Filho de vereador de Cuiabá é levado para delegacia por dirigir sem CNH e passa mal

Dirigia sem CNH e não obedeceu ordem, segundo a polícia

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Dirigia sem CNH e não obedeceu ordem, segundo a polícia

filho do vereador de Cuiabá, Marcrean Santos (PRTB), Macswell dos Santos Silva, de 23 anos, foi detido na sexta-feira (16) por dirigir sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), segundo a Polícia Militar. Após a detenção, o jovem foi levado para a delegacia, mas passou mal e teve que ser encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Ao G1, o parlamentar afirmou que o filho estava lhe fazendo um favor quando foi abordado pela polícia.

Marcrean alega que o filho foi agredido com um tapa no rosto por um dos policiais, motivo pelo qual o filho precisou ser hospitalizado.

A abordagem ocorreu no Bairro Campo Verde em Cuiabá. Segundo o boletim de ocorrência, Macsuwell foi visto com um passageiro “em atitude suspeita”. Os policiais, então, deram ordem de parada e mandaram que os ocupantes descessem do veículo com a mão na cabeça.

A ordem, de acordo com os militares, foi cumprida apenas pelo passageiro. Além disso, ao descer do carro, Macswell teria colocado as mãos na cintura, “como se fosse pegar algo”.

Filho de vereador de Cuiabá é levado para delegacia por dirigir sem CNH e passa mal

Os dois jovens foram levados para a delegacia e, no local, Macswell começou a passar mal, reclamando de falta de ar. Ele foi levado para a UPA do Bairro Morada do Ouro.

Ainda segundo o boletim, o vereador foi até a UPA e se dirigiu aos policiais dizendo que a situação ficaria resolvida e não prejudicaria guarnição. Os militares, porém, insistiram em levar o jovem para a delegacia após a medicação.

Novamente na delegacia, Macswell passou mal e teve que ser encaminhado para a UPA. Ele foi liberado depois de prestar esclarecimentos.

Marcrean alega que o filho tem problemas respiratórios e estava acompanhado do primo. O vereador contou que depois de se recuperar o filho afirmou ter sido agredido com um tapa no rosto por um dos policiais.

“Tudo aconteceu quando meu filho falou que era morador do Pedregal. Isso foi discriminação. Ele contou que os policiais disseram que lá só tem traficante. Vou buscar na Corregedoria todos as medidas cabíveis”, afirmou.

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