Polícia Militar Ambiental fecha fábricas clandestinas de balões
Prisões e apreensões
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Prisões e apreensões
A Polícia Ambiental, do estado de São Paulo, comandada pelo Coronel PM Alberto Malfi Sardilli, realizou nos últimos dias a Operação Balão, investigando 17 locais na Grande São Paulo, efetuando prisões e apreensões de vasto material para produção de balões clandestinos.
A operação faz parte do intenso combate que a Polícia Ambiental realiza contra as quadrilhas que atuam no estado de São Paulo na fabricação e comercialização de balões. Desde 1998 existe uma lei que qualifica como ato criminoso fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento. De acordo com a lei, até mesmo os balões ecológicos são nocivos, pelo perigo que representam para pousos e decolagens de aviões, rede elétrica, patrimônio público e privado.
Conforme a Lei de Crimes Ambientais, o infrator está sujeito a uma pena de 1 a 3 anos de detenção, além de sofrer uma multa de aproximadamente R$ 6 mil reais por balão apreendido. Ao Coronel Sardilli não é estranho à aplicar a lei com dureza e persistencia, já que antes de assumir seu atual comando na Polícia Ambiental, esteve à frente da ROTA, tropa de eleite da PM paulista, conhecida pelo seu intenso trabalho diário de combate à criminalidade, dentro do estrito limite da lei.
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Entenda melhor os perigos dos balões ilegais
A fabricação e comercialização clandestina de balões representa multiplos riscos para a sociedade, a começar pela aviação. Balões ilegais são um verdadeiro pesadelo para os pilotos, podendo causar desde colisões até a necessidade de efetuar manobras evasivas abruptas, causando interrupção e atrasos de pousos e decolagens.
Balões ilegais também são grandes agressores da população que esta no solo, causando todo tipo de problemas, a começar pela interrupção no fornecimento de energia elétrica. É mais comum do que se imagina, esses artefatos incendários cairem sobre cabos condutores das linhas de transmissão e de distribuição de eletricidade, e até mesmo dentro de subestações, causando curto-circuitos e incendios, e tendo como conseqüência a interrupção de energia em uma grande área da cidade.
Do ponto de vista ambiental, os balões são um dos seus piores inimigos, com grande potencial ofensivo. Ao cair em matas e florestas o incendio é praticamente garantido, causando destruição não apenas a flora, mas também colocando em risco o habitat e vida de animais.
Além disso, os balões não tripulados também causam danos ao patrimonio publico e privado ao cair sobre edificações e causar incendios. Para piorar essa situação, verdadeiros bandos de criminosos invadem residencias, pulam muros e sobem em telhados para conseguir “troféus” e recuperar partes dos balões. Segundo a Polícia, esses bandos são verdadeiras quadrilhas organizadas que, não raramente, portam armas de fogo colocando em risco a vida do cidadão de bem.
Para os Policiais, a principal missão é apreender os balões ainda na fase de confecção, o melhor momento para reprimir o crime, evitando a situação que ocorreu na semana passada quando um balão passou perto de um avião comercial que se preparava para pousar no aeroporto de Cumbica em São Paulo. A aeronava vinha da Suíça com aproximadamente 300 pessoas.
Alguns resultados da Operação Balão
É para conter esse tipo de crime que a Polícia Militar Ambiental desencadeou a Operação Balão, realizando diversas ações, como na cidade de Suzano, onde uma fábrica de balões que funcionava em uma casa foi fechada. No local foi encontrado dezenas de quilos de material necessário para fabricação como: folhas de papel de ceda, carretel, fita, cola. Também foi encontrada um balão já pronto. Um suspeito que estava no local foi preso.
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Em Mauá, os Policiais também obtiveram exito na missão e conseguiram apreender 15 balões, duas bandeiras, duas bocas e 4.500 folhas de seda, além de varetas, armações, botijões de gás e maçaricos. Ainda na região da Grande São Paulo, a Polícia Militar Ambiental apreendeu
4 balões em uma ocorrência em Embu das Artes e prova que está atenta ao combate de confecção e comercialização dos objetos.
As fábricas clandestinas que ainda não receberam a visita dos homens da Policia Ambiental podem se preparar. Não apenas o trabalho de investigação foi intensificado, mas o nível de consciência ambiental da população é grande e as denuncias são feitas com frequencia cada vez maior.
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