Forças Armadas montam estrutura na mata para prender criminosos na Rocinha

Forças Armadas vão apoiar a retomada do controle da favela 

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Forças Armadas vão apoiar a retomada do controle da favela 

O chefe do Estado-Maior Conjunto das Operações em Apoio ao Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro, almirante Roberto Rossatto, disse hoje (22) que as Forças Armadas vão apoiar a retomada do controle da favela da Rocinha com ações na mata e nas principais vias de acesso à comunidade para que as forças de segurança estaduais atuem com mais facilidade.

Segundo Rossatto, diferentemente das outras ações das Forças Armadas no Rio, desta vez as tropas estão atuando nos acessos à comunidade atingida e no seu entorno, na vegetação de mata fechada, com o uso de helicópteros para desembarcar homens do Exército treinados para fazer o reconhecimento e militares para auxiliar a comunicação da operação.

O almirante disse que a Estrada da Gávea divide a comunidade em duas partes: de um lado a Rocinha e do outro o Vidigal e, por isso, foi feito um cerco modificado, dividindo o terreno, para que as tropas possam atuar com maior eficácia. As Forças Armadas vão permanecer na Rocinha por tempo indeterminado, segundo Rossato.

O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Sá, disse que os criminosos estão, em sua maioria, abrigados na mata, mas como a Rocinha é muito grande, eles podem estar escondidos também em casas na comunidade.

Sobre a declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que sugeriu ao Luiz Fernando Pezão a exoneração do secretário de Segurança, Sá disse que respeita a posição do parlamentar e que seu cargo pertence ao governador.

Em nota, a assessoria do governo fluminense defendeu a gestão de Sá na secretaria. “O estado tem trabalhado de forma integrada com as forças federais, sob a coordenação do secretário de Segurança, Roberto Sá, que tem sido incansável no cumprimento do dever.”

Balanço

Forças Armadas montam estrutura na mata para prender criminosos na Rocinha

Quatro criminosos morreram nos confrontos, um deles era Thiago Fernandes Da Silva. Os outros três corpos ainda não foram identificados, sendo que dois deles foram encontrados carbonizados. Seis pessoas ficaram feridas e foram socorridas e encaminhados ao Hospital Miguel Couto.

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