Quase 100 brasileiros tentam sair da Venezuela por fronteira com Roraima
Maduro determinou fechamento até janeiro
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Maduro determinou fechamento até janeiro
O vice-consulado do Brasil em Santa Elena de Uairén, cidade venezuelana que faz fronteira com Roraima, informou neste domingo (18) que quase 100 brasileiros estão na fronteira tentando voltar para o Brasil.
O acesso, que fica a 250 KM de Boa Vista, é o único ponto que liga o Brasil com a Venezuela.
Segundo Claudio Bezerra, vice-cônsul do Brasil em Santa Elena, 40 brasileiros já procuraram auxílio do Itamaraty. Entretanto, o órgão tem informações de que existe outros grupos na mesma situação. “O número total é impreciso, mas temos notícias de 100 brasileiros”, informou Bezerra.
O vice-cônsul informou ainda que os brasileiros estão preocupados com a situação no país vizinho. “Eles estão preocupados pois estão sem dinheiro, não tem moeda circulando e não há comida”.
Apesar disso, ele garante que o Itamaraty está trabalhando para reverter a situação. “Desde sexta-feira (16) estamos tentando articular uma solução com as autoridades venezuelanas para que esses brasileiros retornem, mas ainda não conseguimos”.
Neste domingo, o vice-consulado estava aberto e atendendo grupos de brasileiros que procuravam ajuda. “Estamos fazendo esse atendimento para os que buscam o auxílio do Itamaraty”.
Itamaraty
Em nota, o Itamaraty informou que a embaixada brasileira na Venezuela atua junto ao governo do país para buscar uma solução para os brasileiros que desejam retornar ao Brasil.
Além disso, o Itamaraty reforçou que os brasileiros que estão na Venezuela e que precisarem de assistência devem procurar o vice-consulado do Brasil em Santa Elena de Uairén, que fica na fronteira entre os dois países.
Fronteira fechada
Na terça-feira (13), o presidente venezuelano Nicolás Maduro decretou que as fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia fossem fechadas. Na quinta (15), o presidente prorrogou a decisão por mais 72h e no sábado (17) ele anunciou que a medida irá valer até o dia 2 de janeiro.
Segundo o líder chavista, a Venezuela está sendo vítima de um “ataque econômico” contra sua moeda. O fechamento visa combater as “máfias” que entram no país para desestabilizar a economia da Venezuela.
Maduro também decidiu estender a vigência da nota de 100 bolívares, que, como anunciara o governo no domingo passado, deveria ser retirada de circulação na última quinta.
O fechamento das passagens fronteiriças foi estabelecido, ainda de acordo com a visão de Maduro, justamente para evitar que as notas de 100 que tinham sido tiradas do país por grupos ilegais voltassem a circular.
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