Ex-presidente da Eletronuclear, Almirante Othon volta a ser preso por PF

Prisão foi deflagrada pela Operação Pripyat

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Prisão foi deflagrada pela Operação Pripyat

O ex-presidente da Eletronuclear, Almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, foi preso novamente pela PF (Polícia Federal) na manhã desta quarta-feira (6), na Operação Pripyat, que faz parte da 16ª fase da Lava Jato. Ele já cumpria prisão domiciliar em processo por corrupção.

De acordo com o portal Último Segundo, a PF investiga as ações de um clube de empreiteiras, que desviava recursos da Eletronuclear, sobretudo durante a construção da Usina Nuclear de Angra III. As informações baseiam-se na delação de executivos da Andrade Gutierrez.

Pinheiro da Silva já é réu por corrupção e lavagem de dinheiro, em processo no qual é acusado de receber cerca de R$ 4,5 milhões em propina, durante as obras da Angra III. Além do almirante, outros seis funcionários da Eletronuclear foram presos. Ele voltou a ser preso porque, de acordo com as investigações, teria continuado a operar esquemas fraudulentos enquanto cumpria prisão domiciliar.

A Operação Pripyat apura indícios de corrupção, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, sendo uma continuidade da Operação Radioatividade, 16ª fase da Lava Jato. Há 130 agentes cumprindo, além das prisões citadas, mandados de prisão temporária, condução coercitiva e busca e apreensão.

Por ser relacionada à construção de uma usina e envolver órgãos relacionados à política nuclear, o nome escolhido foi o de uma das cidades atingidas pelo acidente de Chernobyl.

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