Campanha 16 dias de ativismo pela eliminação da violência contra a Mulher
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A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Ministério da Justiça e Cidadania, deu início às atividades que marcam os “16 Dias de Ativismo pela Eliminação da Violência Contra a Mulher”. Em cerimônia realizada em parceria com a ONU Mulheres, foi apresentada nesta sexta-feira (dia 25) em Brasília a campanha publicitária do Governo Federal “Machismo. Já passou da hora. #PodeParar”.
A proposta é oferecer à sociedade uma reflexão sobre o enfrentamento à violência sexual, por meio da desconstrução de práticas cotidianas que reproduzem comportamentos machistas, vivenciados por homens e mulheres.
“São as ações no dia a dia, que muitas vezes praticamos sem perceber, que fomentam a violência sexual, doméstica e até mesmo o feminicídio. Essas ações explicam, por exemplo, o resultado de pesquisas como a que considera a mulher culpada pelo estupro que sofre. É isso que precisamos combater”, explicou a secretária Especial Fátima Pelaes.
Presente na abertura do evento, a vereadora Carla Stephanini, que é Procuradora da Mulher na Câmara Municipal, Presidente Estadual e vice-presidente nacional do PMDB Mulher, explicou que a campanha vai trabalhar peças explicativas sobre contextos de violência sexual, como o que chamamos de pornografia de vingança (distribuição de imagens íntimas na internet sem autorização, após o fim de um relacionamento), o não é não, o assédio sexual no ambiente de trabalho, a violência sexual conjugal, entre outros.
A SPM também mostrou disposição em dar continuidade aos convênios, para garantir o funcionamento de serviços e a realização de ações voltadas à proteção das vítimas e à prevenção à violência praticada contra mulheres. Para 2017, estão previstas as Patrulhas Maria da Penha e programas de capacitação continuada para agentes públicos que realizam atendimento às vítimas de violência.
Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande
Um dia antes do evento, durante a sessão da Câmara de Vereadores, Carla Stephanini falou sobre rumores do fechamento da Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande, a primeira inaugurada no Brasil, afirmando que não há o menor risco do Governo Federal fechar a instituição. Segundo Carla, o que existe é a responsabilidade da gestão municipal em cumprir a devida prestação de contas dos recursos recebidos através do convênio com a União.
A vereadora deixou claro que este compromisso precisa ser cumprido, obedecendo à determinação da Lei de Convênio, para que as parcelas sejam liberadas. Só assim concluiu, podemos garantir o custeio e o funcionamento da Casa da Mulher Brasileira, que tantos benefícios vêm proporcionando às mulheres de Campo Grande.
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