Tião Viana nega envolvimento com desvio de recursos da Petrobras

Viana disse que sua campanha ao governo do Acre em 2010 recebeu uma doação “legal”

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Viana disse que sua campanha ao governo do Acre em 2010 recebeu uma doação “legal”

O governador do Acre, Tião Viana (PT), negou hoje (12) ter qualquer envolvimento com o desvio de recursos da Petrobras ou o recebimento de dinheiro ilícito para sua campanha ao governo do estado em 2010.

Hoje, o ministro Luiz Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou aabertura de inquérito para investigar suspeitas de envolvimento de Viana no esquema de desvios de dinheiro na estatal. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que o governador recebeu R$ 300 mil para sua campanha ao governo do estado em 2010 e que o valor pago pelo doleiro Alberto Youssef.

“A despeito de citação da minha pessoa com a tal Operação Lava Jato, eis a minha posição: estou muito longe dessa podridão; essa podridão está muito longe de mim”, disse o governador, em nota.

Viana disse que sua campanha ao governo do Acre em 2010 recebeu uma doação “legal” da empresa Iesa, que foi aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral. Segundo ele, a empresa nunca teve qualquer relação comercial ou institucional com o governo.

Tião Viana nega que tenha tido qualquer envolvimento no esquema e contato com “personagens desse submundo em investigação”, de acordo com a nota.

“Os dedos sujos da injúria, da calúnia e da difamação que apontam para a minha honra, não escondem a covardia daqueles que certamente não terão a dignidade de vir a público pedir desculpas quando tudo for esclarecido”, diz outro trecho.

Viana disse que quando soube da citação de seu nome por Costa pediu uma interpelação judicial contra o ex-diretor e que determinou o ajuizamento “de ação civil por danos morais e ação penal por denunciação caluniosa”.

O governador informou que autoriza a publicidade de tudo que envolva o seu nome e defendeu as investigações. “Para mim, quanto mais investigação, melhor”.

A nota de Viana foi lida no plenário da Câmara pelo deputado Leo de Brito (PT-AC).

Conteúdos relacionados