Petrobras recebe de volta R$ 157 milhões desviados por Barusco
Dinheiro veio de contas na Suíça abastecidas por ex-gerente
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Dinheiro veio de contas na Suíça abastecidas por ex-gerente
A Petrobras já recebeu de volta R$ 157 milhões do dinheiro que foi desviado com o esquema de corrupção. Isso é apenas uma pequena parte dos bilhões que financiaram o pagamento de propina e de apenas um dos delatores do esquema, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco.
O importante é o simbolismo que vem com essa pequena parte. É o resultado do esforço para tentar combater a corrupção na Petrobras. O Ministério Público quer muito mais: recuperar mais de R$ 6 bilhões desviados da empresa no esquema de corrupção.
Convidados, fotos: uma cerimônia para comemorar a devolução da primeira parte do dinheiro roubado da Petrobras: R$ 157 milhões, tudo vindo da Suíça, de contas que eram abastecidas pela propina recebida por Pedro Barusco, ex-gerente de serviços.
“Como condição para firmar o acordo de delação premiada o Ministério Público exigiu que ele assinasse um documento para bancos suíços determinando a transferência do dinheiro, um documento para os para os procuradores suíços e ainda foi feito um acordo de cooperação jurídica internacional do Ministério Público para a Suíça”, afirmou o procurador da República Paulo Roberto Galvão.
Essa primeira parte, os R$ 157 milhões, deve cair na conta da Petrobras nesta quarta-feira. A empresa informou que vai acatar a sugestão do juiz Sérgio Moro, que cuida do caso, e vai usar um pouco do dinheiro para reforçar os sistemas de controle.
O presidente da Petrobras disse que agora a empresa está tomando cuidados. “Estamos revendo uma série de procedimentos internos, de modo a promover decisões colegiadas, sobretudo nas contratações de fornecedores para evitar manipulações que beneficiem determinada empresa ou indivíduo”, disse Aldemir Bendine.
E como o roubo foi bilionário, ainda tem muito a ser repatriado: R$ 570 milhões já foram garantidos em outros 16 acordos de delação premiada e mais R$ 500 milhões estão, no momento, bloqueados pela Justiça. Tudo junto, não chega nem a 18% do que procuradores pretendem repatriar. A força tarefa que investiga o esquema calcula que os desvios chegaram a pelo menos R$ 6 bilhões.
O procurador-geral da República comemorou, mas, fez questão de dizer que as investigações, que completaram 440 dias, não têm um alvo direto, uma ou outra pessoa. Janot, que tem sido criticado por políticos investigados, citou uma velha canção popular para dizer que o que se procura é acabar com os desvios de dinheiro público. “Nestes momentos a gente tem que ter muita calma, ter foco daquilo que a gente busca, enfim, é tudo uma questão de manter. A mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo, que a gente consegue chegar nos nossos objetivos”, afirmou Janot.
Essa foi a maior quantia que o Brasil já conseguiu repatriar até hoje de dinheiro desviado dos cofres públicos. Desse valor, 80% vão para Petrobras imediatamente e 20% ficam retidos para pagamento de possíveis dívidas que venham a ser cobradas por terceiros.
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