Ex-diretor da Petrobras Renato Duque volta a ser preso em nova fase da Lava Jato

Duque foi preso pela primeira vez em 14 de novembro, mas deixou a prisão em dezembro graças a um habeas corpus

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Duque foi preso pela primeira vez em 14 de novembro, mas deixou a prisão em dezembro graças a um habeas corpus

O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque voltou a ser preso pela Polícia Federal, nesta segunda-feira, em uma nova fase da operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção na estatal, informou a defesa do ex-diretor da empresa.

Duque foi preso pela primeira vez em 14 de novembro junto com executivos de grandes empreiteiras do país, após uma série de denúncias de corrupção envolvendo grandes obras da Petrobras. Ele deixou a prisão em dezembro graças a um habeas corpus.

O ex-diretor da estatal foi preso nesta segunda em sua casa no Rio de Janeiro como parte da 10ª fase da Lava Jato, deflagrada no Rio e em São Paulo, de acordo com a TV Globo.

Entre os crimes investigados na atual etapa estão associação criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e fraude em licitação, segundo a emissora.

O nome de Duque foi citado pelo ex-gerente-executivo da diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, um dos principais operadores do esquema de corrupção na estatal, em depoimento na semana passada à CPI da Petrobras.

Barusco, que firmou um acordo de delação premiada com a Justiça, disse que o mecanismo de desvio de recursos envolvia empresas, Duque e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

A operação Lava Jato investiga um escândalo de corrupção em que empreiteiras teriam formado cartel para participar das licitações de obras da Petrobras e pagariam propina a funcionários da estatal e operadores que lavariam dinheiro do esquema, repassando os valores de sobrepreço das licitações a políticos e partidos.

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