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Brasil

CUT vai propor fim do fator previdenciário em fórum criado por Dilma Rousseff

Um dos assuntos da reunião foi o projeto de lei que regulamenta a terceirização
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Um dos assuntos da reunião foi o projeto de lei que regulamenta a terceirização

Na reunião de hoje (30) da presidenta Dilma Rousseff com representantes de centrais sindicais foi assinado o decreto que cria o Fórum de Debates sobre Políticas de Trabalho, Renda, Emprego e Previdência. Após o encontro, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, disse que uma das prioridades da central, no fórum, será discutir o fim do fator previdenciário.

“Vamos trazer nossa proposta e a primeira vai ser o fim do fator previdenciário. Apresentamos para a presidenta novamente a posição pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário. Dissemos à presidenta que é importante também criar um fórum para discutir o direito de negociação do servidor público”, afirmou Freitas.

Um dos assuntos da reunião foi o projeto de lei que regulamenta a terceirização, em discussão no Congresso Nacional. O presidente da CUT disse que as centrais tem solicitado que o governo assuma uma posição firme contra a terceirização na atividade-fim, “O único sentido desse projeto é liberar a terceirização na atividade-fim. Sabemos que vai ser uma disputa muito grande na sociedade brasileira”.

As medidas provisórias 664 e 665 que alteram o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários como o seguro-desemprego, abono salarial e a pensão por morte também foram discutidos na reunião, segundo o presidente da CUT. “Na nossa avaliação as medidas [provisórias] 664 e 665 retiram direitos dos trabalhadores e a presidenta reafirmou hoje o compromisso de não retirar direitos. Ela não tem essa interpretação. Dilma acha que são apenas ajustes de distorções. Temos essas divergência”, explicou.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, informou que o fórum representa o cumprimento de um compromisso de campanha da presidenta Dilma e terá o prazo de seis meses para apresentar propostas sobre temas como trabalho, renda, emprego e previdência social. “O fórum é um instrumento para avançarmos e não para aceitarmos um retrocesso naquilo que o país já construiu e que apresenta um estágio positivo para todos nós”, explicou. O fórum reunirá representantes de centrais sindicais, aposentados e pensionistas, empresários e do governo.

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