Santa Casa faz captações de órgãos que são levados a outros estados

Para o Distrito Federal, Porto Alegre, São Paulo e Acre

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Para o Distrito Federal, Porto Alegre, São Paulo e Acre

Na manhã desta quarta-feira (14) a Santa Casa de Campo Grande realizou duas captações de órgãos para transplantes ao mesmo tempo no centro cirurgico do hospital, sendo separadas duas salas para atender esta demanda. Fígados, rins, córneas e coração foram levados para o Distrito Federal, Porto Alegre, São Paulo e Acre. Os dois doadores tiveram morte encefálica constatada após um traumatismo craniano.Santa Casa faz captações de órgãos que são levados a outros estados

A primeira captação aconteceu em um homem de 52 anos em que o fígado captado pela equipe foi encaminhado para Brasília. Os médicos urologistas do hospital realizaram as captações dos rins e enviaram por meio de voo comercial para Porto Alegre no Rio Grande do Sul, e as córneas permaneceram no Banco de Olhos da Santa Casa para análise e possível transplante.

Na segunda captação foram extraídos coração, fígado, rins e córneas, ambos pertenciam a um paciente de 42 anos. O primeiro órgão captado foi o coração que foi levado para Brasília e para ajudar no transporte até o aeroporto foi preciso o apoio de batedores do Corpo de Bombeiros por conta da sensibilidade do órgão, depois os rins foram levados para São Paulo sendo que a extração dos mesmos também foram realizados pela equipe de urologia da Santa Casa. Por fim o fígado foi levado para o Acre e as córneas ficaram no Banco de Olhos de hospital.    

De acordo com a enfermeira coordenadora da OPO (Organização de Procura de Órgãos), Ana Paula Silva das Neves, as captações foram muito importantes para salvar outras vidas e além de serem algo inédito no hospital. “Pra nós essas duas captações é um marco, por serem feitas no mesmo período e simultaneamente no centro cirúrgico. É uma coisa que ainda não havia acontecido e que demonstra o quando estamos preparados não somente para captara mais fazer transplantes”, comenta a enfermeira.

Para a otimização do processo da doação foram disponibilizadas aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) para o transporte dos órgãos até seus receptores nos outros estados.

Conteúdos relacionados