Número de reclamações no Procon-SP deixa Enel em alerta

A Enel, distribuidora de energia elétrica, bateu recorde de reclamações em 2021. Na Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), a empresa está em segundo lugar com o maior número de reclamações, com um total de 10.402 queixas durante o ano passado.

As três principais reclamações dos consumidores ao Procon são: Cobrança indevida, com 6.717 queixas, o serviço de atendimento ao cliente (SAC), com 635 e dúvida sobre cobrança/valor/reajuste/contrato/orçamento, com 615 queixas.

Sobre a cobrança indevida, a empresa optou por não realizar a leitura presencial durante a pandemia e fazer a cobrança pela média dos últimos doze meses, o que gerou um aumento considerável na conta de energia elétrica dos clientes e, como consequência, o aumento das reclamações nos órgãos de proteção ao consumidor. 

“Desde então, o número de reclamações sobre o tema ingressadas nos órgãos de defesa do consumidor vem caindo mês a mês.”

Histórico de reclamações ANEEL

A empresa privada brasileira que fornece energia elétrica aos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Ceará, em 2020, das quase 670 mil reclamações encerradas na Agência Nacional de Energia Elétrica,  cerca de 77,69% foram consideradas improcedentes, num total de 520 mil queixas. 

Diferente de quando a empresa ainda era Eletropaulo. Entre 2010 e 2018, a empresa deu razão aos clientes na maior parte das queixas sobre cobranças. 

Procon

Para os consumidores que se sentirem lesados pela empresa, podem registrar a queixa online ou presencial:

Rio de Janeiro: O Procon-RJ registra as reclamações no página e realiza agendamentos pelo WhatsApp no número (21) 9.9374-1505. http://www.procononline.rj.gov.br/

São Paulo: O canal de atendimento virtual do Procon.  https://consumidor.procon.sp.gov.br/

Goiás: para realizar sua denúncia no Procon-GO, basta acessar o site do órgão. https://proconweb.ssp.go.gov.br/#/

Ceará: as denúncias podem ser feitas no site do Sindec. http://sindec.decon.ce.gov.br/sindecconsulta2/public/

*Esta é uma página de autoria de CELSO MARTINS e não faz parte do conteúdo jornalístico do MIDIAMAX.