Azambuja começa mandato com passo definitivo na Assembleia Legislativa
Azambuja precisará de muita articulação para evitar barreiras na Assembleia
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Azambuja precisará de muita articulação para evitar barreiras na Assembleia
<p>O foco neste primeiro momento está voltado para o secretariado, mas outra escalação deve mexer muito com o futuro da gestão do governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB): a escolha do presidente da Assembleia Legislativa.
<p>“O governador eleito terá muito peso”, avaliou o deputado Paulo Corrêa (PR), que tenta correr por fora na disputa. A declaração do deputado evidencia a briga que corre nos bastidores na disputa pela presidência da Assembleia, que terá muito a contribuir positivamente ou negativamente na administração de Azambuja.
<p>Nos oito anos de gestão André Puccinelli (PMDB) fez o que bem entendeu na Assembleia Legislativa, com apoio inclusive do PSDB, de Reinaldo Azambuja. Agora, Reinaldo começa a estabelecer uma relação com deputados, que ainda está se desenhando.
<p>O ponto de início desta relação começa na primeira sessão do ano da Assembleia, em fevereiro, quando os deputados escolhem o presidente. Azambuja afirma que não vai se meter, mas obrigatoriamente terá que decidir, visto que o comando do Legislativo terá um peso e tanto na gestão.
<p>O PMDB perdeu a Prefeitura de Campo Grande quando Azambuja decidiu tirar o PSDB da aba de Puccinelli e companhia e lançar candidato próprio. O voo solo dos tucanos acabou fazendo o PMDB perder a hegemonia de 20 anos em Campo Grande. Agora, o PSDB voltou a ser “pedra no sapato” do PMDB, que além de não fazer o sucessor, nem foi para o segundo turno na disputa pelo Governo do Estado, em evidente decadência.
<p>Sem a prefeitura da Capital, sem o governo e com um deputado federal a menos, o PMDB vê a presidência como uma prioridade para não perder mais poder ainda. A vontade é grande a ponto do partido dizer a Azambuja que não quer secretarias, mas a presidência do legislativo, o que lhe dará força, segundo o presidente da sigla no Estado e pré-candidato a presidente da Assembleia, Junior Mochi.
<p>Apesar de dizer que não vai se opor, Azambuja deve ficar de olho porque lá na Assembleia deputados podem interferir diretamente nos projetos, segurando pauta ou reprovando mudanças importantes, que depende de um comando forte, como foi o de Jerson Domingos (PMDB), que muitas vezes reduziu até o poder da oposição, mais calma do que o comum.
<p>Azambuja também não pode esquecer que Puccinelli pode querer voltar em 2018, o que deve fazer peemedebistas aumentar as críticas ao governo tucano, com a intenção de desgastar a imagem e favorecer o peemedebista. Embora digam que vão ficar na base, é evidente que PMDB e PSDB deve se estranhar na Casa, visto que será comum ouvir Azambuja reclamar das “armadilhas” montadas por Puccinelli para o próximo gestor. Neste sentido, ter um peemedebista na presidência não seria nada agradável.
<p>Mochi foi o primeiro a sinalizar desejo de chegar à presidência. Para isso, afirma ter conquistado a confiança de oito vereadores e do quarteto do PT, o que já lhe garantiria a presidência. Porém, afirma que vai tentar construir com Azambuja para agregar a base.
<p>A tentativa de Mochi, de ser candidato único, agrada o então adversário, PT, mas aliados de Azambuja não são tão favoráveis a eleger um peemedebista para presidência. Eles têm como base o próprio governo e Puccinelli, que teve o PMDB na presidência, mesmo partido do governador.
<p>Tentando aproveitar a força do peso do novo governador, aliados de Azambuja querem conquistar a presidência. Dos cinco deputados eleitos por Azambuja, quatro já declaravam vontade de disputar a presidência: Zé Teixeira (DEM), Onevan de Matos (PSDB), Flávio Kayatt (PSDB) e Rinaldo Modesto (PSDB). Porém, apenas Zé Teixeira, que alega ter oito votos, começou efetivamente a campanha.
<p>Além de Mochi e do quarteto de Azambuja, também têm interesse, mesmo com dificuldade, os deputados Paulo Corrêa (PR) e Mara Caseiro (PR). A vida de Paulo Corrêa é mais complicada porque ele apoiou Delcídio do Amaral (PT) na eleição para o governo e teria mais dificuldade para se entender com Azambuja. Já Mara Caseiro não tem apoio do grupo político dela, que apoia Junior Mochi.
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