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Olimpíada de matemática 2012 bate recorde em número de escolas inscritas

A 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2012) registrou recorde de estabelecimentos inscritos em relação às edições anteriores. No total, 46.724 instituições de ensino do País confirmaram a participação de seus alunos na competição deste ano. O número é o maior contabilizado desde a primeira realização do evento, em 2005, que contou […]
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A 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2012) registrou recorde de estabelecimentos inscritos em relação às edições anteriores. No total, 46.724 instituições de ensino do País confirmaram a participação de seus alunos na competição deste ano. O número é o maior contabilizado desde a primeira realização do evento, em 2005, que contou com cerca de 31 mil escolas.

O percentual de cidades mobilizadas também cresceu, passando de 93,5% para 99,42% – 5.533 municípios – no mesmo período. A quantidade de estudantes inscritos superou a marca alcançada no ano passado, que registrou a participação de 18,7 milhões de alunos. Até a data final de inscrição, 30 de março, 19,1 milhões de inscrições foram efetuadas pela internet. O balanço foi divulgado, na quarta-feira (11), pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), instituição responsável pela realização da olimpíada.

O Impa é uma organização social que integra o conjunto de unidades de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O diretor do instituto, César Camacho, comemorou a adesão de duas mil novas escolas neste ano. Em 2011, participaram da competição 44,6 mil instituições.

Para ele, a Obmep está, cada vez mais, caracterizando-se como uma atividade do calendário anual escolar. “Percebemos um interesse muito vivo de parte das escolas em participar”, comentou Camacho.

Ele destaca a olimpíada como um caminho de mudança de vida e cita o caso de um menino, filho de pescador, que tinha abandonado a escola havia quatro anos e recebeu a medalha de ouro na olimpíada após ser incentivado a retomar os estudos.

Na avaliação do professor, notícias como essas têm forte repercussão nas escolas. Evolução A olimpíada é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Ministério da Educação (MEC), e realizada pelo Impa, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

A competição foi criada para estimular o estudo da matemática entre alunos e professores de todo o País. A prova é dirigida aos alunos de 6º ao 9º ano do ensino fundamental e aos estudantes do ensino médio de escolas públicas municipais, estaduais e federais, que concorrem a prêmios de acordo com a classificação nas provas.

A mobilização em torno da competição, segundo o diretor do Impa, tem ainda se refletido na evolução qualitativa em relação ao desempenho dos estudantes. Esse fator motivou a ampliação do número de medalhas concedidas, de 3.200 para 4.500 medalhas, para os participantes com melhor avaliação na competição deste ano. Os alunos classificados nas duas fases de provas recebem medalhas de ouro, prata e bronze e ainda têm a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-Obmep).

A participação no programa dá direito a uma bolsa de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). “Encaminhamos um projeto à Coordenação Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para incrementarmos a iniciação científica até atingirmos dez mil estudantes”, informou Camacho.

Professores, escolas e secretarias de educação municipais também são premiados com computadores, impressoras, programas para ensino ou troféus, entre outros itens. Para o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do MCTI, Eliezer Pacheco, que esteve mais de oito anos à frente de programas no Ministério da Educação – como a Prova , o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o ensino profissionalizante -, a olimpíada é uma atividade que supera o caráter de competição.

“A Obmep não pode ser vista apenas com um caráter competitivo e individualizado e, sim, como um uma ação mobilizadora com reflexos na qualidade do ensino como um todo”, salientou Pacheco

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