Criatividade e irreverência marcam o Concurso de Marchinhas de Corumbá
Uma das novidades do Carnaval 2011 de Corumbá, o primeiro Concurso de Marchinhas da Fundação de Cultura e Turismo do Pantanal mostrou toda a alegria e irreverência dos compositores da cidade. Temas atuais, como a preservação ambiental e o combate a AIDS, e outros que há décadas pautam as rodas de tereré do povo pantaneiro […]
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Uma das novidades do Carnaval 2011 de Corumbá, o primeiro Concurso de Marchinhas da Fundação de Cultura e Turismo do Pantanal mostrou toda a alegria e irreverência dos compositores da cidade. Temas atuais, como a preservação ambiental e o combate a AIDS, e outros que há décadas pautam as rodas de tereré do povo pantaneiro – a pesca e o calor, por exemplo – foram explorados com muita criatividade nas músicas.
“A criação deste concurso foi uma iniciativa maravilhosa. É um carnaval com a cara de Corumbá”, disse ao Diário o compositor João Batista da Silva e Souza, relembrando das festas que animavam os clubes anos atrás.
Ritmista da escola de samba da Portela, do Rio de Janeiro, Mestre Felipe também destacou a importância do evento, que atraiu um grande público até o Jardim da Folia. “O carnaval de hoje, dos grandes desfiles das escolas de samba, a gente deve aos desfiles dos corsos e das antigas marchinhas. Nunca podemos esquecer as nossas raízes e isso está sendo resgatado aqui”, afirmou o músico, um dos jurados do concurso.
“Resgatar estas raízes é legal. Carnaval não é só batucada, grandes desfiles das escolas de samba. É isso que estamos vivenciando com o Concurso de Marchinhas em Corumbá”, completou.
Para os que pensam que escrever uma marchinha é fácil, Pedro Castro, o Pedrão, compositor de longa data e que já fez sambas-enredos para diversas escolas da cidade, avisa que a realidade não é bem assim. “O samba já vem em uma sequência na vida da gente. É muito tempo fazendo isso. Para fugir do ritmo, pensar em diferentes rimas demanda tempo, trabalho. Não é nada fácil”, confessou. E o desafio de participar do concurso surgiu de forma muita curiosa para ele e João Batista.
“Estávamos na quermesse de Nossa Senhora da Candelária, Padroeira da cidade, quando, conversando, resolvemos compor alguma coisa para participar da festa”, contou Claudemir Guilherme da Silva. Juntos, os três fizeram 6 músicas, das quais 5 estão classificadas para a final, marcada para este domingo, a partir das 18 horas. A fase classificatória teve participação de 15 das 19 composições inscritas.
O corpo de jurados foi formado por Ednaldo da Silva Ramos, músico; Udemir Domingos dos Santos (Roxo), intérprete; Sandro Grey Machado Nemer, compositor; Felipe Braz da Costa, Mestre Felipe, ritmista da Portela, e Fernando Guarany, músico. Eles avaliaram quatro quesitos: letra, afinação, melodia e interpretação.
Estão classificadas para a final as marchinhas “Dizem que dinheiro compra tudo”, de Claudemir Guilherme da Silva (Guilherme); “Botaram confete na menina”, de Pedro Jorge Castro (Pedrão) e Guilherme; AIDS – Varela (Assim falou Drauzio Varela), de Guilherme, Pedrão e João Batista da Silva e Souza; “Corumbá – Cidade Carnaval”, de Islândio de Jesus; “Marchinha Corumbaense”, de Fernando Jorge Mata da Silva (Nando da Matta); “Novo Bugão”, de João Batista; “Peixada Carnavalesca”, de João Batista; “Marchinha da Alegria”, de Wender da Silva; “Carnaval no Pantanal”, de Jackson Alves de Arruda, e “Marchinha do Calor”, de Vitor Raphael de Almeida, Nino e Antônio Ávila.
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