Cientistas conseguem rastrear os vírus que atacam o coração
Os sintomas da infecção começam com uma gripe
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Os sintomas da infecção começam com uma gripe
Eles costumam estar por trás de febres, problemas respiratórios e infecções que alteram a rotina. Às vezes, porém, os vírus agem no corpo de forma despercebida. São discretos, assintomáticos e fatais ao atacarem, por exemplo, o coração. Normalmente, as miocardites acontecem pela ação dos enterovírus cardiotrópicos, responsáveis por cardiopatias agudas, crônicas, leves e até morte súbita. Um estudo pulicado recentemente na revista Science Translational Medicine traz novas informações sobre os mecanismos pouco conhecidos do ataque desses sorrateiros micro-organismos a um dos órgãos mais nobres do corpo.
Segundo pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, não é o ataque em si que prejudica o coração, mas os espólios da infecção. Fragmentos de uma proteína essencial para a estrutura do músculo, a distrofina, imitam a forma completa da proteína e, se passando por ela, tomam seu lugar. Sem a proteína que confere liga e resistência, o coração fica fraco. Eventualmente e no pior dos casos, para de funcionar.
O genoma de alguns vírus cardiotrópicos, como o coxsackievirus, codifica uma enzima chamada protease 2A. Ao longo do ciclo de vida, esses micro-organismos a utilizam para se ligar às células do infectado. Curiosamente, conta Matthew Barnabei, principal autor do estudo, verificou-se que a distrofina também sofre ataque da protease. Por si só, a fragmentação da proteína causa problemas graves, como as doenças cardíacas associadas à distrofia muscular de Duchenne.
Falsa proteína
No caso da miocardite viral, a fragmentação da distrofina gera dois tipos de resíduo, a porção N-terminal (NtermDys) e a porção C-terminal (CtermDys). Estudos anteriores demonstraram que as CtermDys são muito parecidas com a distrofina em seu estado natural, o que faz com que o corpo se confunda diante de tanta semelhança. “Pense em sua membrana muscular como um estacionamento com um número limitado de vagas. A distrofina normal é como um carro, transportando uma pessoa que precisa começar a trabalhar para manter a sociedade. Nesse caso, o músculo cardíaco”, compara Barnabei.
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