Ações educativas orientam população no mês do Alzheimer

Em Campo Grande, ação ocorre dia 19

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Em Campo Grande, ação ocorre dia 19

Para conscientizar a população sobre a doença e alertar para a importância do diagnóstico precoce, a Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer) realiza em setembro o mês do Alzheimer. Em Campo Grande, a campanha conta com entrega de matérias educativos no dia 19, das 8h às 12h, na Praça Ari Coelho.

Em todo o país são 150 iniciativas em 18 estados. De acordo com a presidente da Abraz, Maria Leitão Bessa, “as ações buscam chamar a atenção da sociedade e dos governos para a situação da doença de Alzheimer no país e para os direitos dos doentes. É fundamental alertar para os problemas enfrentados pelos cuidadores, que são pessoas que contribuem com o tratamento dos pacientes, sejam familiares ou profissionais”.

Levantamento da Abraz estima que 45 milhões de pessoas sejam impactadas pela doença no mundo e 1,2 milhão no Brasil. “Queremos desmistificar preconceitos, concluir sugestões para o Plano de Demências no Brasil, propor sua publicação e divulgá-lo na sociedade de forma ampla e eficiente. Por isso, esperamos obter recursos e ampliar as unidades de atendimento, bem como levar a qualificação de profissionais para o diagnóstico precoce da doença”, conclui Maria Leitão.

Sobre a doença

A comunidade médica está preocupada com o aumento dos novos casos da DA (Doença de Alzheimer). De acordo com a ADI (organização Alzheimer’s Disease International), o crescimento da incidência na população com mais de 65 anos praticamente dobra a cada 20 anos. Eles estimam que a cada 4 segundos um novo caso de demência seja detectado no mundo – e a previsão é de que, em 2050, haja uma ocorrência a cada segundo.

De acordo com o neurologista do Núcleo de Excelência em Memória do Hospital Israelita Albert Einstein e da Unifesp (Instituto da Memória da Universidade Federal de São Paulo), Ivan Hideyo Okamoto, a forma mais eficaz de minimizar os impactos da doença é com o diagnóstico precoce. “O mais importante é que as pessoas saibam que o envelhecimento não significa perder memória. O esquecimento normal da idade não atrapalha, já o Alzheimer compromete a vida do paciente e da família. Se detectado no início da doença, a DA pode ser estabilizada e a pessoa pode viver com maior qualidade de vida”.

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