Quem são os brasileiros que mais utilizam criptomoedas? Veja se você faz parte desse grupo

O brasileiro já está mais habituado com as criptomoedas. Atualmente, as moedas digitais fazem parte do dia a dia de alguns brasileiros. Porém, outros investidores do Brasil ainda se sentem receosos quanto a esses ativos e preferem optar pelas oportunidades mais tradicionais do mercado. Independente de qual for o seu estilo, já existem dados do […]

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O brasileiro já está mais habituado com as criptomoedas. Atualmente, as moedas digitais fazem parte do dia a dia de alguns brasileiros. Porém, outros investidores do Brasil ainda se sentem receosos quanto a esses ativos e preferem optar pelas oportunidades mais tradicionais do mercado.

Independente de qual for o seu estilo, já existem dados do perfil do investidor brasileiro no que diz respeito às criptomoedas. No Raio X do Investidor, estudo publicado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), foram destacadas diversas informações sobre os criptoativos no Brasil.

Já existe até mesmo um perfil do investidor em termos de qual geração ele faz parte. Será que a sua geração está dentro da que mais investe em criptomoedas? Descubra!

Geração Z domina mercado de criptoativos

De acordo com dados divulgados pelo Raio X do Investidor 2023, aproximadamente 7% da carteira de investidores entre 16 e 25 anos investem em criptomoedas. Esse é o maior percentual dentre todas as faixas etárias analisadas pela pesquisa realizada pela Anbima.

O segundo grupo que mais investe em criptoativos no Brasil é o dos Millennials (ou seja, pessoas entre 26 e 40 anos). No caso dos Millennials, as criptomoedas representam aproximadamente 4% do total de suas carteiras de investimentos. Isso, por sua vez, confirma o que já se esperava.

Afinal, as criptomoedas surgiram recentemente e investidores antigos ainda se sentem receosos de investir parte de seus recursos em ativos digitais. Diversos são os motivos pelo medo de alocar recursos nesse tipo de investimento, como a incapacidade de acompanhar o valor dos ativos, a imprevisibilidade do preço de uma criptomoeda, entre outros.

É por isso que diversas pessoas utilizam ferramentas confiáveis para a análise do valor do Bitcoin no intuito de entender como o preço desse ativo oscila, quais impactos econômicos fazem com que ele tenha altos e baixos, entre outras questões.

Como a Geração Z e os Millennials cresceram com a presença das criptomoedas, é comum que eles sejam mais avessos aos riscos que esses ativos oferecem. Além disso, pessoas mais novas tendem a assumir carteiras mais arriscadas do que indivíduos que tenham mais idade.

Homens investem mais em cripto do que mulheres

Quando se observam os dados com relação ao gênero dos investidores que mais investem em criptoativos a maioria é do sexo masculino. De acordo com as informações publicadas pela Anbima, 5% do total dos investimentos dos homens é dedicada a esse tipo de ativo, enquanto as mulheres alocam aproximadamente 1% do seu patrimônio.

Quando se analisa o grupo de heterossexuais e LGBTQIA+ há certo equilíbrio entre ambos, com 3% para o 1º grupo e 4% para o 2º. A análise da Anbima se estendeu também com relação aos investidores autodeclarados pretos e pardos, ou brancos. Nesse caso, o equilíbrio também estava presente.

De acordo com os dados do Raio X do Investidor de 2023, 3% da alocação das carteiras de pretos e pardos no Brasil eram em criptoativos. Já para os brancos, esses ativos digitais representavam 4% do total da carteira de investimentos.

O estudo publicado pela Anbima analisou diversos outros tipos de investimentos e ajudou a traçar um pouco do perfil do brasileiro que investe em criptomoedas. Com um mercado em crescimento desde a sua criação, a opção de investir em criptoativos se mostra como algo comum entre as gerações mais novas.

Entre pessoas de mais idade, há uma visível preferência pelo conservadorismo oferecido por ativos como a poupança, as ações, os títulos públicos, entre outras possibilidades que oferecem menos riscos aos investidores.

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