Pular para o conteúdo
Transparência

Área doada para negócio chinês que não decolou em MS valorizou 233% e valor chega a R$ 10 milhões

A prefeitura de Maracaju tenta retomar a área doada em 2015
Arquivo - Publicado em
Compartilhar
A área foi doada em 2015 e a empresa nunca iniciou as atividades.
A área foi doada em 2015 e a empresa nunca iniciou as atividades.

Doada há seis anos para a BBCA Brazil, área rural de Maracaju sofreu valorização com o passar do tempo e pode valer R$ 10 milhões. O valor atual das terras foi estimado pelo prefeito Marcos Calderan (PSDB), que tenta retomar a posse das terras no município, a 164 quilômetros de Campo Grande.

Ao Jornal Midiamax, o gestor municipal disse que “a terra valorizou muito neste período”. Desde 2015, quando foi oficialmente doada à empresa chinesa, Mauro aponta cerca de R$ 7 milhões de valorização no terreno de 102 hectares.

Após diversas prorrogações, a prefeitura resolveu retomar a área doada. “Acho que só perdemos tempo e tivemos expectativas frustradas”, lamentou o prefeito.

À reportagem ele explicou que, durante a última reunião, a gestão deu ultimato para a empresa no intuito de reaver a posse do terreno. “Fizemos uma reunião presencial com representantes da BBCA, onde informamos da retomada da área, já que não cumpriram com projeto e prazo estipulados no contrato”, lembrou.

Segundo o prefeito, a empresa ainda tentou pedir mais tempo para se manter como responsável pela área doada. “Pediu mais prazo, mas não terão”, frisou.

Negócio que não alavancou

Na gestão do prefeito Maurílio Azambuja (PSDB), a lei nº 1.852/2015 foi assinada após aprovação da Câmara Municipal. O texto trouxe a desafetação e alienação por doação de 102,3385 hectares da Fazenda Santa Rosa – Gleba B à BBCA Brazil.

Na época, foi estimado que as terras valiam R$ 3 milhões. Em contrapartida, a empresa chinesa afirmou que investiria R$ 2 bilhões na cidade, levando movimentação econômica para o município.

Entre as obrigações da empresa, estava o início das obras da fábrica em 90 dias, com término em 24 meses. Apesar de construir 30 alojamentos para trabalhadores e dois armazéns, a empresa postergou a entrega da fábrica de amido desde 2018.

O prazo já foi adiado para 2019, 2020 e o último pedido previa que a indústria iria entrar em operação em 2021. Em outubro de 2020, relembrar o ‘negócio milionário’ era sinônimo de ‘frustração’ para nomes do Governo do Estado.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre 'cratera' na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra 'fotógrafo de ricos' em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Cotidiano

Escolas rurais da Reme, de Campo Grande, voltam às aulas dia 17

Decisão ocorreu devido a fatores climáticos e de logística

Cotidiano

Castramóvel, Drive-thru da Oração e Ação do Procon interditam trânsito de Campo Grande neste fim de semana

Há interdições previstas para segunda, terça e quarta-feira também

Polícia

Lojas de tênis alvo de fiscalização reabrem com os mesmos produtos no centro de Campo Grande

As lojas foram fiscalizadas na última quarta-feira (5)

Polícia

Homem tenta esfaquear outro e acaba agredido com soco na Praça Ary Coelho

Vítima foi levada até a UPA Coronel Antonino na tarde desta sexta-feira (7)