Em nota, Assembleia Legislativa nega ser alvo de investigação do Gaeco

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul divulgou uma nota na manhã desta quarta-feira (8) em que nega ser alvo de investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). A comunicação do Legislativo estadual destacou que nenhum deputado foi objetivo das buscas ocorridas no prédio da Casa hoje. Em nota, […]

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(Foto: Arquivo/Midiamax)
(Foto: Arquivo/Midiamax)

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul divulgou uma nota na manhã desta quarta-feira (8) em que nega ser alvo de investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). A comunicação do Legislativo estadual destacou que nenhum deputado foi objetivo das buscas ocorridas no prédio da Casa hoje.

Em nota, também compartilhada pela assessoria do MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), é confirmada que a ação ocorrida em um dos gabinetes parlamentares decorre de mandado contra o servidor efetivo Marcos Antonio Silva de Souza, que não foi preso.

O funcionário está cedido ao gabinete do deputado Paulo Corrêa (PSDB), que não é alvo de nenhuma investigação. “A promotora de justiça Cristiane Mourão, acompanhada de Marcos Antonio, verificou a mesa do servidor, sem que nada tenha sido levado”, diz a nota.

Operação Grãos de Ouro

O Gaeco deflagrou hoje a Operação Grãos de Ouro, que cumpre 32 mandados de prisão preventiva e cumprimento de 104 mandados de busca e apreensão nos Estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.

Além de Campo Grande, ao menos três cidades do interior do Estado têm mandados sendo cumpridos. De acordo com as imprensas locais, os municípios de Chapadão do Sul, a 321 km de Campo Grande; Costa Rica, a 321 km; e Itaporã, a 227 km, contam com agentes do Gaeco, que recebem apoio operacional dos batalhões de Polícia Militar das localidades.

Em Cuiabá, a cerca de 710 km de Campo Grande, um dos alvos teria sido a empresa Efraim Agronegócios que negocia soja, cujo escritório é localizado no edifício comercial SB Tower.

Um mandado de prisão estaria sendo cumprido em condomínio de luxo na capital de Mato Grosso.

Confira a nota na íntegra

Em razão das notícias veiculadas sobre operação “Grãos de Ouro” do Gaeco, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul tem a esclarecer que não é alvo da investigação e, igualmente, nenhum parlamentar.

O fato ocorrido no prédio da Assembleia Legislativa, nesta manhã, decorre de mandado contra o servidor efetivo Marcos Antonio Silva de Souza, que não foi preso. A promotora de justiça Cristiane Mourão, acompanhada de Marcos Antonio, verificou – única e exclusivamente – a mesa do servidor, sem que nada tenha sido levado.

O funcionário está cedido ao gabinete do deputado Paulo Corrêa, que – reforçamos – não é alvo de nenhuma investigação. A Assembleia Legislativa apoia as apurações e aguarda o total esclarecimento dos fatos.

 

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