Desídia com a responsabilidade constitucional ganhou uma modalidade nova em com o que alguns já chamam de ‘farra dos acordos'.

O que deveria ser recurso extraordinário para promover o ajustamento de condutas flagrantemente erradas acabou virando jeito de fingir que o trabalho foi feito sem irritar quem tem poder e manda de verdade no gabinete da blindagem, sediado em Campo Grande.

Internamente, já ecoam até suspeitas sobre os termo$ de alguns acordos que, de tão ridículos e inacreditáveis, irritam quem trabalhou de verdade nos casos e se desdobrou para cumprir a missão do órgão. “A missão só existe nas propagandas da chefia”, lamentam alguns.

Segundo técnicos que acompanham de perto os trabalhos e se revoltam com as verdadeiras manobras para preservar quem manda ou tem grana, as negociatas estariam ignorando indícios e flagrantes de ilícitos graves, além de sinais de atuação sistemática do crime organizado com ramificações em algumas instituições públicas de Mato Grosso do Sul.

E a principal prova da ineficácia dos tais acordos vergonhosos é que as condutas continuam sem qualquer tipo de ajustamento.

De acordo com os críticos da prática altamente suspeita, concessionários continuam pisoteando termos de concessões, grupos criminais continuam passando cargas e cargas para manter MS como corredor franco do contrabando, descaminho ou narcotráfico e políticos continuariam cometendo ilícitos mesmo após flagras que foram reduzidos aos benéficos acordos.

“O grupo arraigado atualmente no controle do órgão tem a desfaçatez de anunciar o número de acordos como se representassem produtividade. Na verdade, são efeito da falência institucional. São prova cabal da vinculação plena da atuação ao poder criminal que se articula e arvora nas instituições públicas regionais”, diagnostica quem não concorda com a ‘farra dos acordos'.

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