Chefe do chamado ‘gabinete da blindagem’, sujeito tem sido incansável em emperrar tudo que possa preocupar corruptos em qualquer situação de poder e, vaidoso, não faz a mínima questão de disfarçar que ‘trocou de lado’.

Segundo os relatos, a preocupação é tamanha que, muitas vezes, até assuntos para os quais não houve pedidos de blindagem por parte dos poderosos são barrados ‘preventivamente’.

Além disso, centralizou no gabinete tudo que poderia de alguma forma significar ‘dor de cabeça’ para suspeitos de implicação em esquemas corruptos. Assim, estaria pisando na autonomia dos colegas em nome da bajulação gratuita.

Protetor-geral: atuação caricata e suspeitas sobre as intenções

Os mais experientes e comprometidos com a responsabilidade social da carreira suspeitam das verdadeiras intenções do sujeito, que estaria inclusive isolando superiores que o ajudaram a chegar ao gabinete da blindagem que ocupa.

Responsável justamente por fazer a população de Mato Grosso do Sul reconhecer no órgão que chefia a imagem de credibilidade, teria oficializado diversas vezes em público que atua mesmo para defender quem manda.

A postura, dizem, assusta e irrita até antecessores, que acham a sanha bajuladora do espertalhão um risco imediato para a classe em MS. Como credibilidade, imparcialidade e independência são alguns dos valores institucionais, a atuação do protetor-geral virou até piada. 

“Faltou ele entender que esses valores deveriam servir para proteger a sociedade dos abusos, e não quem está no poder. Virou uma atuação caricata. Esses dias, ouvi no corredor que era um verdadeiro protetor-geral”, diverte-se um colega.

Gabinete da blindagem enfraquece órgão, dizem mais experientes

Na prática, já corre conversa sobre a falência do modelo capachista que levou a carreira ao descrédito não só entre contribuintes, como entre políticos que não estão com a caneta na mão.

Atuação da cúpula como verdadeiro ‘gabinete da blindagem’ seria maior fator de enfraquecimento do órgão, segundo os mais experientes.

Nem mesmo a pretensa dependência orçamentária e para nomeação justificariam tamanho grau de servidão, criticam colegas.

“O discurso de que o órgão ganha sempre ao não bater de frente com o poder político-eleitoral já não se sustenta. Nossa independência e autonomia está em risco em Brasília justamente porque não usamos bem o cheque em branco que a sociedade nos deu em 1988”, lamenta um dos mais antigos.  

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