Justiça recebe 20 pedidos de habeas corpus de advogados de ativistas no Rio

Os advogados dos 23 ativistas denunciados à Justiça por supostos atos de violência em manifestações ingressaram com 20 pedidos de habeas corpus a fim de derrubar a prisão preventiva de todos os réus, decretada pelo Juízo da 27ª Vara Criminal, na última sexta-feira (18). Das 23 pessoas processadas, cinco estão presas em Bangu, na zona […]

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Os advogados dos 23 ativistas denunciados à Justiça por supostos atos de violência em manifestações ingressaram com 20 pedidos de habeas corpus a fim de derrubar a prisão preventiva de todos os réus, decretada pelo Juízo da 27ª Vara Criminal, na última sexta-feira (18).

Das 23 pessoas processadas, cinco estão presas em Bangu, na zona oeste do Rio, e 18 são consideradas foragidas –entre elas a advogada Eloisa Samy, que teve negado o pedido de asilo político no Uruguai, na segunda-feira (21).

A decisão sobre a soltura ou não dos ativistas caberá ao desembargador da 7ª Câmara Criminal, Siro Darlan, que solicitou ao Ministério Público e ao juiz da 27ª Vara Criminal, Flávio Itabaiana, a remessa de documentos pendentes antes de analisar os pedidos.

“No aguardo da vinda das informações para apreciação do pedido liminar”, escreveu ele em seu último despacho, na terça-feira (22), dia em que o magistrado recebeu –das 9h56 às 18h30– um total de seis pedidos de habeas corpus.

Deputada terá que explicar carona

A Corregedoria da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) encaminhou ofício ao gabinete da deputada estadual Janira Rocha (PSOL), na terça-feira (22), com a finalidade de cobrar explicações sobre a carona dada pela parlamentar, em veículo oficial, a três pessoas investigadas por supostos de atos de violência em manifestações.

Janira confirmou que a advogada Eloisa Samy, 45, e David Paixão, 18, ambos considerados foragidos da Justiça, deixaram dentro de seu carro o Consulado do Uruguai, em Botafogo, onde os ativistas tiveram negado o pedido de asilo diplomático. No veículo, também estava a namorada de David, Camila Nascimento, que não integra o grupo de ativistas acusados.

Segundo informações do gabinete do corregedor da Alerj, deputado Comte Bittencourt (PPS), não há prazo para que a parlamentar do PSOL preste esclarecimentos. Em princípio, o ofício não significa que Janira terá de enfrentar um processo administrativo.

A Corregedoria informou que só vai se manifestar a partir do momento em que a deputada apresentar a sua versão.

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