Pela tangente

Durante a cerimônia de filiação do correligionário Marco Aurélio Santullo como secretário especial de Articulação Política no governo de (PSDB), a ministra da Agricultura (DEM) fez questão de estar presente. Porém, saiu pela tangente e não falou com a imprensa que estava na governadoria, na última sexta-feira (3).

Pelo sim, pelo não

A ministra tem escapado de entrevistas e uma das possíveis razões seriam indefinições partidárias e estratégias políticas que envolvem seu nome em 2022. Por exemplo: o colunista Lauro Jardim, de O Globo, deu como certo a ida de Cristina para o PP, onde disputaria uma vaga no Senado Federal.

Vice?

Para o colunista, a propósito, o suposto movimento que tiraria a ministra do futuro União Brasil abriria mais uma possibilidade a sul-mato-grossense: ser vice de Bolsonaro numa coligação com o PL, aos moldes do que foi ventilado em 2018, quando seu nome foi apontado como eventual vice do (ainda) tucano Geraldo Alkmin.

Expectativa

Falando em mudanças de legendas e estratégias para o ano que vem, as eleições de 2022 já têm movimentado os políticos do Estado — inclusive, com muitas declarações de pré-candidatura ao Governo de MS, a exemplo do deputado estadual João Henrique Catan (PL).

PL

Mas, com a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL, ocorrida no fim de novembro, o partido espera uma filiação de grandes nomes para a disputa no próximo ano e com maior peso, como o do deputado estadual (sem partido).

“Direito dele”

Questionado se a mudança de legenda não seria um choque por seu nome ser mais atrativo do que o de Catan, o coronel afirmou que cada político tem direito de se manifestar. “Cada parlamentar tem direito de se manifestar da forma que acha mais importante e ele está no direito dele”.

Experiência

“Mas, eu por saber como funciona a política, mais tempo, mais experiente, a gente tem que aguardar qual melhor plano para Bolsonaro em Mato Grosso do Sul”, disse o deputado.

Eleições 2018

Coronel David afirmou ainda que poderia ter disputado uma vaga no Senado ou Câmara Federal em 2018. “Mas, a gente tinha a responsabilidade de montar o PSL para que Bolsonaro saísse vencedor”, complementou.

Projetos pessoais

“Projetos pessoais nesse momento vão ser deixados de lado. O que importa é montar projeto partidário que dê vitória a Bolsonaro”.