Confira quais deputados federais de MS votaram pelo impeachment de Barroso

Três dos oito deputados federais assinaram o documento

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(Divulgação, Câmara dos Deputados)

Três dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul estão pedindo o impeachment do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que foi protocolado no Senado nesta quarta-feira (19).

Os deputados federais de MS favoráveis ao impeachment foram: Luiz Ovando (PP), Rodolfo Nogueira (PL) e Marcos Pollon (PL).

Nas redes sociais, os deputados do MS comentaram sobre a votação. Luiz Ovando, disse que votou a favor do documento para representar os anseios da população e para zelar pela Constituição.

“Eu assinei o pedido de impeachment contra o ministro do STF, Luís Roberto Barroso. Nesta quinta-feira, ocorrerá uma coletiva de imprensa onde anunciaremos o protocolo desse pedido de investigação conjunta. É imperativo que o ministro seja responsabilizado pelo flagrante ‘crime de responsabilidade’ ao exercer atividade político-partidária. A voz do povo deve ser ouvida e a Justiça prevalecerá”, disse Ovando.

Rodolfo Nogueira também usou as redes para dizer que votou favorável ao impeachment do ministro e ainda pediu responsabilidade do Senado Federal.

“Pedido de impeachment do Barroso assinado. Esperamos que o Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, aja com responsabilidade e acate o pedido. Crime não se resolve com Tweet e muito menos com nota de retratação”, destacou o parlamentar.

No total, 70 deputados e 17 senadores da oposição assinaram o documento de autoria do senador Jorge Seif (PL-SC) e do deputado Carlos Jordy (PL-RJ). O texto questiona as declarações de cunho político feitas pelo magistrado durante um evento da União Nacional dos Estudantes (UNE) na semana passada, em Brasília.

O pedido sustenta que Barroso cometeu um crime de responsabilidade previsto pela Lei 1079/1950, ao praticar atividade político-partidária. Por isso, os parlamentares entendem que o ministro deve ser impedido da sua função mediante processo a ser aberto pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

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