Um dia após reunião para discutir aliança, Mochi convida Carlão para MDB em MS

O deputado estadual Junior Mochi, presidente estadual do MDB em Mato Grosso do Sul, se reuniu na manhã desta terça-feira (16) com o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB). Ele recebeu o convite para trocar o PSB pelo MDB, visando as eleições de 2024.

“Me reuni com o Carlão para resolver questões administrativas. Fizemos um convite para ele vir para o MDB”, admitiu Mochi. Carlão não conversou com a imprensa e seguiu direto para a sessão da Casa.

Na segunda-feira (15), lideranças do MDB se reuniram com a cúpula do PSDB e firmaram um acordo para 2024, em que um dos partidos abre mão de concorrer se um deles tiver o candidato mais competitivo ou disputam entre si, sem ataques.

Sobre a disputa em Campo Grande, ele disse que o tema ainda entrará na pauta da Executiva estadual.

“Vamos entrar em discussão. Até o final do ano ou início de 2024 vamos definir todos os municípios. Temos eleições dos diretórios municipais do dia 27 de maio a 30 de junho. Depois dos novos diretórios eleitos, nós vamos chamar os municípios e discutir a parceria”

Mochi confirmou que deixa a presidência estadual este ano e que o ex-senador Waldemir Moka é o nome de consenso para sucedê-lo. 

“Começamos a construção e agora vamos estar discutindo. Fechou o alinhamento geral, mas não quer dizer que em algumas divergências. A ideia é mapear todos os municípios. Ver onde podemos estar juntos e onde não podemos. Agora o Moka que vai assumir a presidência e eu me afasto da direção. Sigo meu mandato como deputado e contribuindo. Vários diretórios municipais têm uma ligação comigo e vamos fortalecer”, disse.

Puccinelli não descarta candidatura e confirma Moka como presidente do MDB

O ex-governador André Puccinelli disse que não descarta ser candidato a prefeito de Campo Grande nas próximas eleições, em 2024. Ele falou com o Jornal Midiamax nesta terça-feira (16), um dia após participar de reunião com a cúpula do PSDB na casa de Simone Tebet, ministra de Planejamento do governo Lula.

“Posso ser e posso não ser candidato, isso não mudou. O PSDB não pediu nada e eu não fiz exigência alguma”, asseverou o ex-governador, que deixou o cargo de prefeito em 2004 com cerca de 60% de aprovação.

Questionado, Moka não negou consenso, mas fez questão de esclarecer que vai seguir o rito partidário. “Existe um consenso, mas temos um calendário de eleições nos diretórios municipais até junho. Depois teremos escolhidos os delegados da convenção estadual. Prefiro ouvir as lideranças, conversar com o pessoal nos municípios, até lá. Mas não tem disputa”, pontuou.