‘Quero sair o mais rápido possível’, diz Valdir Gomes sobre deixar o PP

A convivência que estava difícil, agora ficou insustentável, e o desejo do vereador Valdir Gomes é deixar os Progressistas o mais breve possível. No último fim de semana, o parlamentar registrou um boletim de ocorrência contra o presidente do partido, o ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal. Valdir afirma que foi ameaçado pelo dirigente e […]

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Vereador Valdir Gomes durante sessão na Câmara. (Foto: Izaias Medeiros/CMCG)
Vereador Valdir Gomes durante sessão na Câmara. (Foto: Izaias Medeiros/CMCG)

A convivência que estava difícil, agora ficou insustentável, e o desejo do vereador Valdir Gomes é deixar os Progressistas o mais breve possível. No último fim de semana, o parlamentar registrou um boletim de ocorrência contra o presidente do partido, o ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal.

Valdir afirma que foi ameaçado pelo dirigente e chamado de “desleal, antiético e covarde”, e que tomou a decisão de registrar o caso na polícia a pedido de familiares.

“Eu fiz isso aí por uma prevenção, para saberem se algo acontecer de onde está vindo. A minha família exigiu que eu fizesse isso”, explicou o vereador, durante a sessão deste terça-feira (14). “A minha mãe saiu ontem, estava na Santa Casa. Quando ele fala você é filho de uma p***, a minha família não aceitou. Isso são coisas que eu nunca falaria para ele (sic)”.

Diante desta situação, Valdir Gomes diz restar agora sair do PP e ficar sem legenda até ser aberta a janela partidária.

“A minha vontade é sair agora e ficar sem partido. Essa semana eu vou fazer uma consulta [a advogados e ao TRE]. Nunca falei mal do presidente. Eu quero sair o mais rápido possível, não quero mais participar disso, eu não fui eleito para isso”, dispara o progressista.

Desorganização

Além de Valdir Gomes, sua correligionária Dharleng Campos também pode trocar de legenda e desfalcar ainda mais o partido de Alcides Bernal.

Ambos reclamam da mesma situação, da falta de organização do partido, cuja liderança regional tem deixado de fora os parlamentares na tomada de decisões.

“O que me deixou descontente com o partido não é só pelo que aconteceu agora, mas é pela desorganização. Pelas tomadas de decisões que ele [Bernal] faz sozinho, depois temos que ficar aceitando tudo que ele faz. Ele não se reúne com os parlamentares. Ele não nos escuta e não conversa. Por isso que eu penso em sair do partido”, disse Dharleng, mais cedo nesta terça-feira.

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