O novo presidente do (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Gustavo Montezano, já foi condenado pela Justiça por arrombar dois portões em um condomínio em que morou em São Paulo, no meio de uma madrugada em outubro de 2015.

De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, as decisões judiciais de primeira e segunda instâncias revelam que Montezano queria dar continuidade, no condomínio onde vivia, à sua festa de aniversário, com mais de 30 convidados, que havia sido iniciada em outro local.

Segundo o juiz Guilherme Ferreira da Cruz, as imagens de câmeras de segurança do local mostraram cenas “similares às de um arrastão” e revelaram um “comportamento incivil”.

O processo foi movido pelo condomínio em 2016. Para dar fim ao caso, foi fechado um acordo. Em junho de 2018, Montezano pagou R$ 28 mil, valor referente a um mês de aluguel do apartamento onde vivia, no Itaim Bibi (zona oeste), com um amigo.

Montezano afirma que pagou os débitos e que o caso está encerrado.

Aprovação

Auxiliar direto do secretário especial de Desestatização, Salim Mattar, Montezano precisará ter a indicação aprovada pelo Conselho de Administração do BNDES.

O Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nomeou o atual diretor de finanças da instituição, José Flávio Ferreira Ramos, como presidente interino, à espera da aprovação do nome de Gustavo Henrique Moreira Montezano para o cargo de presidente.

O nome de Montezano foi encaminhado pelo Ministério da Economia ao conselho do BNDES na segunda-feira, 17. A nomeação de Ramos como interino se deu em reunião extraordinária, na própria segunda.

O conselho de administração do BNDES já tinha uma reunião marcada para a quarta-feira, 19, antes do pedido de demissão de Joaquim Levy – em nota, o banco não informa se essa reunião apreciará o nome do novo presidente.

*Com Estadão Conteúdo