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Política

Das 10 barragens de MS, 3 são de alto risco e governo decide fazer vistoria

Das 10 barragens de rejeitos de minério localizadas em Mato Grosso do Sul, todas em Corumbá, três são de alto risco, por isso, o Governo do Estado, por meio do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) promoverá trabalho de fiscalização nelas a partir de terça-feira (29). A decisão foi tomada em […]
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Das 10 barragens de MS, 3 são de alto risco e governo decide fazer vistoria
Entidades do Governo do Estado e do governo federal se reuniram hoje (Fotos: Edemir Rodrigues/Segov)

Das 10 barragens de rejeitos de minério localizadas em Mato Grosso do Sul, todas em Corumbá, três são de alto risco, por isso, o Governo do Estado, por meio do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) promoverá trabalho de fiscalização nelas a partir de terça-feira (29). A decisão foi tomada em reunião na manhã desta segunda-feira (28) e trata-se de uma ação preventiva.

“O Estado quer ter essa segurança em relação às barragens de Corumbá, onde três das dez em atividades são de alto risco, para certificarmos de que não corremos nenhum risco de um acidente de grandes proporções. A vistoria vai tranquilizar o Estado, a empresa e principalmente a comunidade que vive no local”, afirmou Jaime Verruck, titular da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

Coordenada pelo diretor-presidente do Instituto, Ricardo Eboli, a reunião definiu que também é preciso preparar e capacitar equipes dos Bombeiros e Defesa Civil para atuarem em casos extremos, como aconteceu em Brumadinho (MG), quando três barragens se romperam.

“As barragens são periodicamente vistoriadas, inclusive houve uma simulação de risco no final de 2018, mas a preocupação vai além disso. Queremos saber quais são esses critérios de controle das mineradoras, como funciona o sistema de segurança”, afirmou Eboli.

A maior preocupação na vistoria da Morraria do Urucum, onde situa-se a reserva de minério de ferro e manganês, é a Barragem de Gregório, que tem capacidade similar à de Brumadinho e pertence à Vale – ela retém 9,3 milhões de m³, enquanto a de Minas Gerais tinha 12 milhões de m³. Técnicos da ANM (Agência Nacional de Mineração) presentes à reunião informaram que o depósito de rejeitos não atinge a capacidade máxima da barragem, considerada de dano potencial alto.

A reunião na sede do Imasul contou com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), ANM, Defesa Civil, Sudeco, PMA (Polícia Militar Ambiental) e Corpo de Bombeiros, que se reunião na terça-feira com as mineradoras Vale, MMX e Vetorial, donas das barragens em Corumbá, para conhecer os planos de monitoramento das barragens.

“A grande preocupação hoje é a segurança dessas barragens e, num primeiro momento, vamos ouvir as mineradoras para conhecermos a situação atual, as condições de monitoramento, o que de fato está sendo feito para garantir um controle rigoroso e o plano de gerenciamento de risco”, explicou Verruck.

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