Após repercussão, vereadora é incluída na Comissão de Proteção à Mulher
A vereadora Dharleng Campos (PP) foi incluída na Comissão de Permanente de Cidadania, Direitos Humanos e Proteção à Mulher da Câmara Municipal de Campo Grande. Inicialmente, o grupo não tinha nenhuma parlamentar, o que chamou a atenção de membros da Casa. Na quinta-feira (21), quando foram divulgadas as comissões permanentes para o biênio 2019-2020, o […]
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A vereadora Dharleng Campos (PP) foi incluída na Comissão de Permanente de Cidadania, Direitos Humanos e Proteção à Mulher da Câmara Municipal de Campo Grande. Inicialmente, o grupo não tinha nenhuma parlamentar, o que chamou a atenção de membros da Casa.
Na quinta-feira (21), quando foram divulgadas as comissões permanentes para o biênio 2019-2020, o presidente de Proteção à Mulher, o vereador Ademir Santana (PDT), afirmou ao Jornal Midiamax que “não vem ao caso” o fato de nenhuma colega vereadora participar do grupo que vai promover, fiscalizar e acompanhar programas governamentais relativos à proteção das mulheres e dos seus direitos.
“Ter ou não ter mulher, acredito que não vem ao caso nessa situação. Na Assembleia Legislativa, por exemplo, não tem deputadas na Comissão da Mulher porque nem deputada tem lá. Mesmo nós sendo homens vamos defender os interesses da mulher”, declarou Ademir na quinta-feira (21), quando foi divulgado as comissões permanentes para o biênio 2019-2020.
A comissão era formada, então, pelos vereadores Ademir Santana (presidente), Jeremias Flores (vice-presidente), Gilmar da Cruz (PRB), Papy (SD), e Wilson Sami (MDB).
Na sexta-feira (22), foi publicado no Diário Oficial do Legislativo a inclusão de Dharleng Campos no lugar de Gilmar da Cruz.
Outras atribuições do grupo são levantar dados referentes a violência contra a mulher; realizar debates, workshops e seminários destinados a diagnosticar os problemas enfrentados pelo sexo feminino, bem como aos problemas relativos à proteção da mulher na Capital, para apontar suas possíveis soluções.
Representatividade
Mais de 52% do eleitorado de Mato Grosso do Sul é composto por mulheres. Em Campo Grande o cenário não é deferente, elas somam 53,9%. No entanto, quando o assunto é representatividade parlamentar os números despencam.
Dos 29 vereadores de Campo Grande, apenas duas são mulheres: Dharleng Campos (PP) e enfermeira Cida Amaral (Pros). Em 2012, foram eleitas Rose Modesto (PSDB), Carla Stephanini (MDB), Luiza Ribeiro (PPS) e Thais Helena (PT).
Na Assembleia Legislativa, o cenário é ainda pior: nenhuma mulher foi eleita em 2018. Na última legislatura, era três deputadas: Grazielle Machado (PR), Mara Caseiro (PSDB) e Antonieta Amorim (MDB).
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