Bernal diz querer paz com vereadores, mas não pode ‘obrigá-los’

Poderes se encontram nesta terça-feira

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Poderes se encontram nesta terça-feira

O trabalho parlamentar dos vereadores de Campo Grande retorna nesta terça-feira (2) e o prefeito Alcides Bernal (PP) participa da sessão inaugural, conforme determinado por lei. Este é o último ano de um dos mandatos mais conturbados para ambos os poderes e parece que a expectativa não é tão boa. O radialista, já prevendo continuidade de oposição, disse ao Jornal Midiamax que vai manter bom relacionamento com os legisladores, porém não pode obrigá-los a fazer o mesmo.

“Vou desejar com trabalho a eles. Campo Grande precisa de paz e trabalho, não precisa de confusão. Então eu vou continuar trabalhando pela cidade e sempre tentando bom convívio com os vereadores, mas obrigá-los, não posso”. Desde à época em que venceu o pleito, em 2012, o progressista enfrentou grande oposição, após quase duas décadas de bandeira da paz hasteada entre Legislativo e Executivo.

Com um ano e três meses de administração teve mandato cassado por 23 votos favoráveis de um total de 29. O vice-prefeito Gilmar Olarte (PP) ficou no comando da cidade por 17 meses e no dia em que foi afastado do cargo, 25 de agosto de 2015, Bernal conseguiu retornar ao Paço. Vale ressaltar que as decisões, tomadas às vésperas do aniversário da Capital, foram distintas.

Agora, conforme o que vem pregando o atual presidente da Câmara, João Rocha (PSDB), desde que assumiu o posto em novembro do ano passado, o objetivo é manter relação cordial com o prefeito. Durante sessão inaugural ele terá espaço para discursar, mas não quis antecipar dizendo à reportagem apenas que o discurso terá tom “normal”.

Na Assembleia Legislativa os trabalhos também serão retomados. Assim como em âmbito municipal, os deputados estaduais recebem o chefe do Executivo, Reinaldo Azambuja (PSDB). A cerimônia começa às 8h45. Em seguida o governador passa em revista à tropa de policiais militares e será recebido pelo presidente Casa de Leis, Junior Mochi (PMDB) e o restante dos deputados.

Azambuja também terá espaço para ler mensagem ao Legislativo e, assim, dizer o que espera do segundo ano de mandato e fazer considerações sobre o primeiro. Mochi se pronuncia e pede a indicação das lideranças e dos membros das Comissões Técnicas.

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