Prefeito acusa aliados de Olarte de vandalismo durante crise do lixo

Bernal acompanhou coleta de perto

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Bernal acompanhou coleta de perto

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), vai formular uma representação na polícia e no Ministério Público Estadual e Federal contra pessoas que estariam incitando a população a fazer vandalismo com o lixo. Com a denúncia, o prefeito foi obrigado a ir para rua por volta da meia-noite deste sábado para fiscalizar o trabalho de coleta.

“Pessoas empregadas na gestão do Gilmar Olarte (PP) e ligadas a gente do PMDB estão incitando pessoas a vandalizarem com o lixo, a chutar o lixo. Fomos fiscalizar isso de madrugada e já pedi para o procurador-geral formular uma representação, que vamos protocolar na polícia e no Ministério Público”, afirmou.

Segundo prefeito, também há registro de incitação à invasão a residências que ainda não foram entregues no Residencial Celina Jallad. “Existem provas de que tinha gente fazendo isso. Vamos à polícia e onde tiver recurso federal, na Polícia Federal e no Ministério Público Federal”, garantiu.

Bernal também reclama de incitações a greve, seja com merendeiras ou com os próprios trabalhadores da Solurb, que paralisaram a coleta de lixo. “Descobri que pessoas que estavam de fantasma, ganhando pela Omepe e Seleta, estavam instigando merendeiras para fazer greve, dizendo que não estamos depositando o vale transporte. Usando o santo nome de Deus para dizer que precisavam tocar meu coração. Instigando e envolvendo em situação que não existe. As pessoas serão pagas”, relatou.

O prefeito cita como incentivadores o ex- coordenador para assuntos comunitários de Campo Grande, Elvis Rangel, Souza Paulo e o presidente do Sisem, Marcos Tabosa. “Até estes dias estava (Tabosa) tirando foto com vereadores e com o Olarte, elogiando e concordando com medidas prejudiciais aos trabalhadores. Ontem estava no meio de coletores instigando contra a administração, como se a Solurb não tivesse recebido”, denunciou.

Coleta

Bernal destacou o trabalho realizado pela Prefeitura para garantir a limpeza da cidade durante o sábado e a madrugada deste domingo. Ele relatou a emoção ao encontrar servidores de carreira no mutirão, prometendo colaboração com a cidade.

“Evito chorar em público. Mas todo mundo chora quando se sente triste ou ofendido. Em uma oração a gente acaba se emocionando e pedindo força para superar dificuldade, mas foi um dia emocionante. Cheguei na Seinthra e encontrei gente humilde disposta a fazer o trabalho. Encontrei técnicos de 28 e 30 anos de Prefeitura que estavam lá com capacete e jaleco, dizendo que Campo Grande não pode parar conforme estão fazendo. Fiquei emocionado”, relatou.

O prefeito chegou a acionar a Justiça para garantir a coleta, mas agora aguarda decisão judicial que pode sair na tarde desta segunda-feira (14), quando ele vai ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul para falar do pagamento pelos trabalhos da Solurb. Todavia, já adianta que não há nenhum pagamento a ser feito para empresa, visto que, segundo ele, não há medição de nenhum trabalho realizado pela Solurb na Secretaria de Planejamento e Finanças, responsável por aferir o serviço realizado e fazer o pagamento.

 

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