Peneirada em grupo do PMDB pode filtrar candidatos a prefeito de Capital

Grupo de Puccinelli pode recuar e esvaziar fila

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Grupo de Puccinelli pode recuar e esvaziar fila

Até o momento, pelo menos 17 declararam intenção de candidatar-se ao posto de prefeito de Campo Grande. Porém, este número pode baixar por conta  do confronto de interesses de um mesmo grupo político. Este é o caso, por exemplo, de aliados do ex-governador André Puccinelli (PMDB).

O governador é peemedebista, mas pode tem vários aliados com intenção de concorrer no ano que vem, o que pode forçar a um “acordão” para escolha do nome, como aconteceu na última eleição em Campo Grande, quando Luiz Henrique Mandetta (DEM) concorreu a pesquisas internas com outros candidatos para saber quem seria o indicado. Na ocasião, Reinaldo Azambuja (PSDB) também foi convidado, mas recusou e lançou candidatura.

Nesta eleição a situação é ainda mais delicada para Puccinelli porque três aliados  diretos dele estão de olho na vaga: Edson Giroto (PR), Marcio Fernandes (PTdoB) e Tereza Cristina (PSB). O trio é aliado fiel do governador e pode ficar sem o padrinho, caso o PMDB também lance candidato.

No PMDB as lideranças descartam apoio a outro candidato. Porém, aliados que sempre apoiaram o partido aguardam uma retribuição. É o caso do deputado Marcio Fernandes. “Se for para tocar o projeto, tem que ser com outros partidos e, principalmente, o PMDB. Vamos trabalhar neste sentido”, declarou.

Marcio explica que alguns pré-candidatos são do mesmo grupo político, o que acaba inviabilizando as candidaturas. “Somos do mesmo grupo. Então, quem tiver condições e ir se destacando, será o candidato. O objetivo é um candidato só do nosso grupo, até para não acontecer igual na eleição passada. Vamos trabalhar para ter um candidato do grupo todo. Também temos o PSC, PR, PMDB e vários partidos”, concluiu.

O PMDB tem como pré-candidatos os vereadores Paulo Siufi e Mario Cesar e os deputados Antonieta Amorin e Marquinhos Trad. Porém, Trad não quer se candidatar pelo PMDB. Ele alega perseguição e diz não confiar no apoio das lideranças peemedebistas. O partido também aposta na pré-candidatura de Puccinelli, embora ele repita que não tem interesse.

 

 

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