‘Escreve e eu contesto’, desafia Puccinelli sobre relatório do governo do Estado
Ex-governador vai à Assembleia, mas diz que não comentará críticas do sucessor
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Ex-governador vai à Assembleia, mas diz que não comentará críticas do sucessor
Nada de explicações. O ex-governador André Puccinelli (PMDB) foi até a Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (3), mas reiterou que não responderá às críticas do sucessor, Reinaldo Azambuja (PSDB), até que documento oficial apontando problemas em sua gestão seja divulgado.
“Escreveram? Escreve e eu contesto”, respondeu o peemedebista quando questionado sobre relatório, cuja confecção foi anunciada pelo tucano, da situação encontrada na administração estadual em janeiro deste ano. “Se escreveram e estiver errado, eu contestarei. Eu disse que até julho não vou dar entrevista e, se alguém disser que o céu está azul, vou dizer que não disse nada. Não vou dar entrevista para ninguém”, emendou Puccinelli.
O governo alega, entre outras coisas, ter recebido um ‘pacote de maldades’ do peemedebista, que incluem medidas aprovadas em 2014 e que passaram a valer este ano, ampliando os custos da folha de pessoal, por exemplo. Além disso, Puccinelli prometia ter deixado dinheiro para conclusão de obras, o que não teria ocorrido como os tucanos esperavam.
No entanto, de fato, até o momento o atual governo não divulgou o tal relatório apontando detalhes sobre a ‘herança Puccinelli’. “Meu relatório já foi apresentado dia 30 de janeiro de 2015, disponibilidade líquida de caixa de R$ 301 milhões”, respondeu o ex-governador, sobre o balanço das contas públicas publicado no Diário Oficial do Estado.
Convênios
Oficialmente, Puccinelli foi até a Assembleia para comunicar a liberação de R$ 90 milhões, em convênios com o governo federal, assinados ainda na gestão dele, no fim do ano passado. Segundo o líder do PMDB na casa, Eduardo Rocha, são recursos para construção de 80 casas populares em Juti, além de verbas para saneamento básico em Corumbá (R$ 10 milhões), Dourados (R$ 25 milhões) e Três Lagoas (R$ 51 milhões).
“A função de ex-governador é ajudar o Estado, como fiz agora”, desviou-se Puccinelli. Além de Rocha e do presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB), participaram da reunião na presidência da casa os deputados Maurício Picarelli (PMDB), Antonieta Amorim (PMDB), Amarildo Cruz (PT), Pedro Kemp (PT), Mara Caseiro (PTdoB), Márcio Fernandes (PTdoB), Lídio Lopes (PEN) e Professor Rinaldo (PSDB).
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