Beto alega perseguição de

O deputado estadual (PDT) confirmou nesta terça-feira (4) que deve deixar o partido alegando perseguição política na Justiça. Segundo o deputado, o presidente do PDT, Dagoberto Nogueira, teria pedido para que ele fosse tirado da liderança da sigla na Assembleia Legislativa.

Para Beto, evidência de perseguição política e justificativa para que ele deixe o PDT. “Minha situação é complicada. Estou notoriamente sendo perseguido pelo Dagoberto. O Takimoto e o Orro me disseram que ele realmente fez esse pedido, alegando que eu faltava muito às reuniões. Só que os dois não concordaram com ele. Então sigo como líder do partido”, afirmou.

A mudança deve acontecer antes da votação da reforma política na Câmara dos deputados. Caso aprovada, os deputados poderia mudar de partido, mesmo em cargo eletivo, sem serem considerados traidores da sigla. O que atualmente resulta em perda do mandato.

Com as malas prontas, ele deve confirmar o caminho também adiantado pela reportagem, de filiação ao PSDB, do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Indagado sobre o destino, o deputado disse que está encaminhando para ir para o PSDB, mas foi interrompido pelo secretário da Casa Civil, Sérgio de Paula.

“Encaminhando não. Este ai já está encaminhado”, afirmou. Beto não disse não e apenas sorriu. A declaração de Sérgio de Paula mostra que o PSDB está mesmo interessado em fazer a bancada crescer. O partido também convidou Marquinhos Trad, que está de saída do PMDB, e aguarda confirmação de Elizeu Dionizio, que também deve sair do Solidariedade.