Deputado vai a Brasília para acompanhar discussão sobre possível ‘tarifaço’ na energia

Reajuste está marcado para acontecer no dia 8 de abril

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Reajuste está marcado para acontecer no dia 8 de abril

O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) foi a Brasília nesta quinta-feira (29) para acompanhar as discussões junto à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) sobre um possível aumento de até 40% na energia elétrica.

“Quando assumiu a Enersul, a Energisa fez compromisso de que o consumidor não assumiria despesas por conta de erros da gestão anterior. O problema é que o setor vive momento difícil e tememos a possibilidade de a empresa aproveitar a situação para transferir custos ao usuário”, disse o parlamentar.

Esta já é a segunda vez em 2015 que Marquinhos vai a Brasília para discutir o assunto. O reajuste no valor da conta de energia entrará em vigor no próximo dia 8 de abril. Para o deputado, este ano o consumidor sul-mato-grossense deverá arcar com o que chamou de ‘custos de represamento de encargos setoriais”, imposto pela União como iniciativa para manter o funcionamento do setor.

 “Foram decisões políticas feitas sem planejamento e agora o usuário vai pagar pelo ciclo anterior e por este”, explicou Trad. Para ele, a expectativa é que o aumento em todos os Estados fique em 35% a 40%. “Obras de 34 hidrelétricas estão atrasadas e o consumidor está pagando mais caro para o sistema conseguir suportar o consumo”, emendou.

Marquinhos disse ainda que em Mato Grosso do Sul a própria concessionária, Energisa, reivindicou parte do aumento. “Os dados são genéricos, cobramos mais detalhes para poder rebater as informações e evitar tarifaço”, frisou o deputado, que ainda reclamou que quedas de energia são comuns no Estado, mais do que a meta imposta pela Aneel.

Mudança de nome

Outro motivo que será discutido por Marquinhos em Brasília é a troca do nome da concessionária que atende o Estado. A ‘Enersul’ pode dar lugar à ‘Energisa’.

“Não queremos que isso aconteça, pois vamos perder a identidade e também entendemos que como é um contrato de concessão o Grupo não é dono da empresa, somente tem um contrato temporário de uso. A Enersul é a empresa de referência no Estado, a mudança de nome faz com que esta referência se perca”, pontuou.

Aliado do deputado na questão, o presidente do Sinergia/MS (Sindicato dos Eletricitários de Mato Grosso do Sul), Élvio Vargas, afirmou que a Energisa está “mais preocupada em mudar o nome do que mostrar detalhes dos motivos do reajuste pleiteado”. 

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