Comissão de Ética recebe representação contra vereadora Luíza Ribeiro
Ela prestou depoimento polêmico ao Gaeco
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Ela prestou depoimento polêmico ao Gaeco
O vereador Carlos Borges (PSB) e representantes de oito partidos na Câmara Municipal protocolaram na Comissão de Ética pedido para que a vereadora Luíza Ribeiro (PPS) seja inquirida sobre seu depoimento ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) no qual cita haver ‘mensalinho’ para legisladores. Na ocasião ela mesma disse não ter provas do fato. Depois de ouvi-la a comissão deve elaborar parecer podendo aplicar advertências que chegam até à cassação de mandato por quebra de decoro parlamentar.
Segundo Carlão a intenção não é crucificá-la e sim saber mais informações sobre a acusação. “Eu encabecei o pedido, mas não tenho nada contra a pessoa da Luíza. Só que ela tem que provar o que disse. Quem recebeu? Quem pagou? É muito grave e se não tem fundamento caracteriza quebra de decoro”, avaliou. O proponente disse, ainda, que se o depoimento da colega não for suficiente para esclarecer os fatos, ele ou o PSB entrará com processo por danos morais.
“Ela disse que os 28 vereadores (sem contá-la) recebiam o tal do mensalinho. Eu estou entre eles porque cumpro mandato, então foi danos morais. Nós temos que ter responsabilidade no que falamos, somos pessoas públicos, somos de um poder e ela manchou justamente esse poder que garante a democracia”.
No começo de outubro um vídeo com o depoimento de Luíza foi divulgado e causou furor na Casa de Leis. Ela procurou espontaneamente o Gaeco para dar declarações com intuito de nexá-lo à Operação Coffee Break que investiga suposta compra de votos dos vereadores para cassar o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em março de 2014.
Em depoimento de mais de 30 minutos, ela disse não ter provas e mesmo assim acusou os colegas de receberem propina desde a gestão do ex-prefeito da Capital e ex-governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), passando pela administração de Nelsinho Trad (PMDB) e chegando a Gilmar Olarte (PP). Além disso, ainda sem ter como provar, tem quase certeza de que a compra de votos para cassação realmente ocorreu.
Depois que as acusações vieram à tona o clima na Câmara ficou péssimo e se agravou ainda mais quando dois policiais armados e à paisana, foram à sessão ordinária supostamente para garantir a segurança de Luíza. O episódio levou Bernal a dar explicações aos parlamentares que chegaram a registrar Boletim de Ocorrência para documentar o ocorrido.
O presidente regional do PPS e secretário de Estado de Cultura, Athayde Nery, segundo Carlão, diz não saber dos fatos. Ele foi vereador no mandato passado e, teoricamente, as denúncias também o atingem. “O Athayde disse que nunca viu isso. O Alex do PT depôs logo depois dela e falou que não poderia ser leviano em fazer essas afirmações”, contou.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Honda Civic invade calçada e bate em poste na Avenida Bandeirantes
- Ação contra roubo de cargas prende um no Jardim Aeroporto em Campo Grande
- Lula ficará com dreno na cabeça e na UTI do Sírio Libanês após cirurgia de emergência
- Motociclista bêbada é presa na MS-316 e diz que estava a caminho de entrevista de emprego
Últimas Notícias
Acidente na MS-386 acaba com dois carros capotados e quatro feridos entre eles um adolescente
Um dos carros foi parar em cima de um guard rail
Motorista fica preso nas ferragens após acidente com caminhão baú na BR-376
Lateral do carro ficou destruído
Cantor Edson esculacha Jorge e Mateus por pausa na carreira: “Cag*da”
Dupla de Hudson, Edson não poupou críticas à decisão de Jorge e Mateus, que pretendem fazer uma pausa por “tempo indefinido” em 2025
Homem socorrido pelos bombeiros estava preso nas ferragens da caminhonete com espingarda
A Polícia Judiciária irá investigar se o homem tem porte de armas
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.