‘Injustiça’, diz integrante de Marcha para Mulheres sobre soltura de marido que matou Andressa
Andressa Fernandes foi morta atropelada pelo marido depois de uma briga
Thatiana Melo, Victória Bissaco –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
“Um sentimento de injustiça, de não ter aval de órgãos de segurança, da Justiça”, disse Janaíne Pereira de Oliveira, integrante da Comunicação da Marcha Mundial das Mulheres, sobre a soltura do marido de Andressa Fernandes, que foi assassinada atropelada em frente de casa, no bairro Nova Campo Grande, no fim de semana.
Para Janaíne, o caso gera revolta e indignação. “Uma pessoa matar a outra só pelo fato de ser mulher”, disse. Ela ainda ressaltou que é necessário mostrar para as outras mulheres que elas não estão sozinhas. “A violência não é só em casa, acontece também no meio político, no trabalho”, enfatizou.
Ainda segundo Janaíne, o feminicídio afeta toda a família e os autores fazem de caso pensado. “A violência começa de forma sutil e muitas mulheres não percebem, e estamos aqui para ajudar”, finalizou.
A vereadora Luiza Ribeiro do PT (Partido dos Trabalhadores) também participou da Marcha e falou que é intolerável o feminicídio. “É muito grave. Em 30 dias tivemos quatro feminicídios em Campo Grande”, falou. Deputada do PT, Gleice Jane esteve presente e falou sobre os casos no Estado. “Não é só contra a mulher, é contra a sociedade e estamos gritando por socorro há tempos”.
Morte de Andressa
O casal vivia junto há 12 anos e vizinhos relataram que o relacionamento era bastante conturbado, pois escutavam brigas frequentemente. Os dois estavam ingerindo bebida alcoólica, quando brigaram porque o marido queria ir pela terceira vez comprar mais bebida e a mulher não queria deixar. Ele já havia ingerido três caixas de bebida alcoólica.
Andressa estava sentada no portão da residência com os filhos, quando o autor entrou no carro deu ré e a atingiu. À polícia, primeiro ele contou que não sabia que ela estava atrás do veículo, depois contou que ela foi para atrás do veículo, quando ele deu ré, passando por cima dela e destruindo o portão.
“A filha pediu ajuda em um grupo da família. Os familiares começaram a chegar e tiraram ela debaixo do carro, porque ela teria ficado presa, em tese com vida, mas quando o socorro chegou ela já não tinha sinais vitais”, explicou a delegada Elaine Benicasa.
Após atropelar e prensar a esposa contra o portão, o marido ainda a arrastou por cerca de 10 metros em via pública. A polícia ainda aguarda laudos para saber se ela foi atropelada mais de uma vez e investiga se ele parou para prestar socorro, segundo a delegada Marianne Souza.
Notícias mais lidas agora
- Morto em acidente entre caminhonete e carreta na MS-306 era gerente de fazendas
- Professor que chamou alunos de ‘pobres’ já teria assediado menina em troca de nota alta na prova
- VÍDEO: Motorista escapa de ser atingido por árvore em Campo Grande por 10 segundos
- Menina é levada para UPA e mãe descobre que criança foi estuprada em Campo Grande
Últimas Notícias
Dólar avança 1% com exterior e fiscal no radar, mas recua mais de 2% na semana
O dia foi marcado por tombo das commodities
Homem é condenado a 15 anos em regime fechado por tentar matar companheira durante ‘roleta-russa’
A vítima havia se recusado a participar da ‘brincadeira’, mas acabou sofrendo um disparo
UFMS promove audiências públicas em Aquidauana e na Cidade Universitária
Audiências públicas voltadas à elaboração do novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2025-2030
TCE-MS pede informações sobre inscrições de servidores da Prefeitura em seminário
Senacop 2024, realizado em Campo Grande, visa a qualificar pessoal sobre mudanças em licitações públicas. Tribunal quer informações como a relação de inscritos no evento
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.