Câmara nunca foi obstáculo para administração de Bernal, diz Flávio César

Presidente afirma que vereadores sempre contribuíram com prefeito

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Presidente afirma que vereadores sempre contribuíram com prefeito

O presidente em execício da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Flávio César (PT do B), disse que seria muito prematuro fazer uma avaliação da volta de Alcides Bernal (PP) a Prefeitura da Capital, mas ressaltou que o Legislativo sempre deu, e continua dando suporte ao prefeito, para que ele possa exercer o seu cargo. Segundo o presidente, “a Câmara nunca foi obstáculo para as ações do Executivo”.

Flávio César afirmou que os parlamentares sempre trabalharam visando o benefício da cidade, apoiando ou debatendo com o prefeito sempre que necessário. “Nós sempre tivemos muita responsabilidade em exercer o nosso papel, dando ao Executivo condições de manter o desenvolvimento da cidade, mas também nos compete fiscalizar r ficar atento o que compromete o município”.

O presidente ainda citou o escândalo envolvendo a merenda escolar, onde mais de 1 tonelada de alimentos venceram no depósito, sendo 985 quilos de carne, enquanto crianças estão sem proteína nas refeições há algum tempo, dizendo que já estão sendo tomadas providencias por parte do Legislativo, para apurar a questão.

Flávio César conversou com imprensa no MPE (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul), após entregar ofício ao procurador-geral de Justiça, Humberto Campos, sobre a criação da Comissão Permanente de Ética, que deve avaliar os vereadores investigados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) na Operação Coffee Break.

Ontem, a Casa de Leis abriu comissão para apurar o caso. Além disso, o dirigente convidou integrante do MPE para fazer parte da investigação. A comissão é presidida por João Rocha (PSDB), que também foi líder na Câmara do prefeito afastado, Gilmar Olarte (PP), um dos possíveis alvos da Coffee Breack. A operação investiga suposto esquema de compra de votos de vereadores para cassação do chefe do Executivo, Alcides Bernal (PP), em março do ano passado. O radialista foi cassado, mas por decisão da Justiça voltou ao cargo no final de agosto.

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