Ano na Assembleia foi de abertura de CPIs, uma delas suspensa pela Justiça
Ao todo foram quatro colegiados
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Ao todo foram quatro colegiados
Este ano, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul abriu quatro CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito), que é instrumento de investigação conduzida pelo legislativo. Três destas comissões estão em andamento e devem finalizar os trabalhos até o primeiro semestre de 2016, enquanto um dos grupos foi suspenso por ordem judicial.
É o caso da CPI da Energisa, aberta em março deste ano, foi suspensa pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), após mandado de segurança impetrado pela empresa. O colegiado investigava possíveis irregularidades na Energia.
A empresa pedia que os ofícios da CPI se ativessem ao tempo de gestão da Enersul, ou seja, até 11 de abril de 2014. A Energisa também queria que o desembargador do Tribunal de Justiça determinasse limitação de tema a investigação, impedindo que os deputados falassem sobre tarifas da concessionária e que a CPI fosse chamada somente de “CPI da Enersul”, retirando o nome da rede.
Já no segundo semestre, foram abertas as três outras CPIs: Cimi, Genocídio e do Combustível. A do Cimi (Conselho Missionário Indigenista) foi aberta, depois da reintegração de posse em Antonio João, que resultou na morte do indígena Simião Vilhalba. Deputados da bancada ruralistas defendem que o Cimi incentiva as invasões de propriedades rurais, por parte dos indígenas, e, por isso, decidiram abrir o colegiado na Assembleia.
Em resposta e a pedido de movimentos sociais e indígenas, foi aberto uma nova investigação: a CPI do Genocídio, esta para avaliar se o Estado se omitiu ou agiu nos casos de mortes de índios ocorridas durante 15 anos em Mato Grosso do Sul.
Por fim, já próximo de encerrar o ano legislativo, foi aberta a CPI do Combustível, para apurar a diferença de preços praticada por postos de combustível pelo Estado. Ao propor a investigação, o deputado Barbosinha (PSB), afirmou existir a possibilidade de uma formação de cartel.
Os três grupos ainda continuam com os trabalhos no ano que vem. Cada uma das CPIs tem 120 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período, para concluir as investigações e apresentar o relatório final. O custo da CPI da Energisa, por exemplo, não foi divulgado, enquanto a do Cimi e Genocídio devem custar R$ 70 mil, segundo o presidente da Casa de Leis, deputado Junior Mochi (PMDB).
Apesar do poder de investigação, as comissões parlamentares pouco podem fazer de efetivo no fim dos trabalhos. O relatório, dependendo do conteúdo, pode ser encaminhado às instituições de fiscalização, como o Ministério Público, para que este, sim, promova a responsabilidade civil ou criminal dos possíveis acusados.
Notícias mais lidas agora
- Semadur admite que constatou irregularidades em bar que virou pesadelo para moradores no Jardim dos Estados
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
Últimas Notícias
Mega-Sena sorteia prêmio acumulado em R$ 7 milhões nesta quinta-feira
Sorteio será realizado às 20h, horário de Brasília, em São Paulo
Teste rápido e fórmula infantil gratuita: Sesau institui medidas para prevenir transmissão vertical do HIV
As medidas têm como objetivo prevenir a transmissão do HIV da mãe para o bebê durante a amamentação
Projeto que amplia número de juízes auxiliares na Corregedoria em MS é sancionado por Riedel
Após projeto do judiciário, foi autorizado a ampliação de dois para três o número de juízes auxiliares
Homem é preso por estupro de vulnerável em Sidrolândia
Homem cometeu o crime em Dourados e Sidrolândia
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.