Mario Cesar diz que população não defende Bernal, mas apenas os comissionados

O presidente da Câmara Municipal, vereador Mario Cesar (PMDB), afirmou que não é a população que defende o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), mas apenas os comissionados. No dia da votação da cassação, o plenário estava lotado, mas segundo ele, eram apenas os servidores municipais. “O fato evidente é que não é da […]

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O presidente da Câmara Municipal, vereador Mario Cesar (PMDB), afirmou que não é a população que defende o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), mas apenas os comissionados. No dia da votação da cassação, o plenário estava lotado, mas segundo ele, eram apenas os servidores municipais.

“O fato evidente é que não é da vontade popular que o Bernal fique é dos servidores. A população foi convidade e não veio”, afirmou Mario Cesar.

O peemedebista disse ainda que a população está acompanhando as ações dos políticos e não aceita mais apenas o discurso eficiente. “A população quer serviço de eficiência e não discurso eficiente”, pontuou o presidente da Casa de Leis.

A judicialização do processo de cassação do prefeito impediu a votação marcada para o dia 26 de dezembro. Apesar disso, Mario Cesar acredita que o caso será encerrado mais cedo ou mais tarde.

“ A Câmara mostrou maturidade. A população pode acreditar nos vereadores que não chegaram ao final do processo porque a justiça não permitiu”, explicou o vereador.

Segundo ele, nada estava definido aquele dia e a maioria poderia ser convencida de que o prefeito não agiu de má-fé nas irregularidades dos contratos emergenciais. “Cada vereador ainda dispunharia de 15 minutos e o denunciado de duas horas. Muita coisa poderia acontecer”, finalizou.

Comissão Processante

A denúncia que motivou a abertura da Comissão Processante aponta irregularidades da gestão municipal em contratações emergenciais, assim como na inadimplência de pagamentos a fornecedores. O protocolo na casa Câmara Municipal das acusações teve ingresso a partir do empresário, Luis Pedro Guimarães, e do produtor rural, Raimundo de Nonato.

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