CUT-MS admite que pagou R$ 8 mil por dez placas pró-Bernal espalhadas pela cidade
O presidente regional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Genilson Duarte, afirmou que os outdoors espalhados pela cidade, que defendem que um golpe político foi planejado com a instauração de uma Comissão Processante para investigar o prefeito Alcides Bernal (PP), foram pagos pela entidade. Ao contrário do que um dos coordenadores da Frente Popular em […]
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O presidente regional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Genilson Duarte, afirmou que os outdoors espalhados pela cidade, que defendem que um golpe político foi planejado com a instauração de uma Comissão Processante para investigar o prefeito Alcides Bernal (PP), foram pagos pela entidade.
Ao contrário do que um dos coordenadores da Frente Popular em Defesa da Democracia, Abílio Borges, havia dito ao Midiamax ontem (16), não foram 20 propagandas veiculadas, mas sim 10. De acordo com a Zoom Comunicações, empresa dona dos outdoors, cada um custou R$ 815, o que totaliza R$ 8.150,00.
“Ele [Abílio] deve ter falado 20, porque fizemos uma reunião com todas as entidades e foi pensado nesta quantidade, mas na hora de negociar fizemos 10 mesmo, pelo custo”, explicou Genilson.
O sindicalista ainda afirma que o total foi pago com dinheiro de sindicatos e entidades que quiseram contribuir, mas disse que só poderá mostrar os recibos amanhã (18), pois está indisponível esta tarde.
O contrato foi firmado com a CUT, porque, de acordo com Genilson, foi necessário ser pessoa jurídica e a CUT tem CNPJ para isso. Ele ainda disse que o objetivo foi defender a vontade popular, que votou pela mudança.
“A Comissão Processante é golpe, é cassação política, porque eles estão antecipando o parecer das instituições que já receberam o relatório da CPI e que já vai apurar o caso”, argumentou.
Nesta manhã (17) o Midiamax esteve na passeata marcada pela Frente, para conversar com Abílio Borges ao vivo e gravado, como ele havia pedido, mas ao chegar ao local estavam apenas ele, sua esposa Edmar Cintra e outros membros da Frente sentados em um bar na Rua Barão do Rio Branco.
“Eu só vou falar sobre questões maiores de Campo Grande e não ‘quanto que é isso? Quanto que é aquilo?’”, ironizou Abílio, que junto com seus companheiros hostilizaram a reportagem e novamente negaram confirmar quem teria pagado pela propaganda.
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