PDT expulsa Ari Artuzi e dissolve diretório de Dourados
Por unanimidade, a Executiva Estadual do PDT expulsou o prefeito de Dourados, Ari Artuzi, preso no dia 1º, acusado de chefiar esquema de corrupção. Outra medida tomada foi a dissolução do Diretório Municipal de Dourados e a nomeação de uma comissão provisória para reorganizar o partido na cidade. A informação está sendo distribuída nesta manhã […]
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Por unanimidade, a Executiva Estadual do PDT expulsou o prefeito de Dourados, Ari Artuzi, preso no dia 1º, acusado de chefiar esquema de corrupção. Outra medida tomada foi a dissolução do Diretório Municipal de Dourados e a nomeação de uma comissão provisória para reorganizar o partido na cidade.
A informação está sendo distribuída nesta manhã pela assessoria de imprensa do partido. O presidente estadual do PDT, deputado federal Dagoberto Nogueira, que é candidato ao Senado na coligação “A Força do Povo” pontua três questões que levaram a executiva a tomar tal decisão: Ari Artuzi é réu em processo crime com denúncia recebida pelo Tribunal de Justiça; as novas evidências de corrupção divulgadas nos últimos dias pela imprensa de todo o País e, por último, um grave ato de indisciplina partidária.
Dagoberto explicou que Artuzi desrespeitou a convenção do PDT, “instância máxima do partido, que decidiu seguir a convenção nacional e apoiar Dilma para presidente e, em Mato Grosso do Sul, Zeca do PT para governador”.
“Ari Artuzi traiu o partido e apoiou publicamente os nossos adversários, tanto candidatos a deputado como senador e governador. Após tomarmos conhecimento dos graves acontecimentos registrados na prefeitura de Dourados, que levaram a prisões e a divulgação de imagens chocantes, que envergonharam nosso Estado, a executiva do PDT se reuniu e decidiu pela expulsão de Artuzi”, disse Dagoberto.
Artuzi e 27 pessoas foram presos, na semana passada, durante a operação Uragano desencadeada pela Polícia Federal para desmontar um esquema de corrupção em Dourados, a partir de denúncias do jornalista Eleandro Passaia, chefe de Governo e secretário de Comunicação Social da prefeitura.
Durante as investigações, a Polícia Federal constatou, através de gravações, que era uma prática comum empresas pagarem propinas ao prefeito e secretários municipais. Parte do dinheiro, desviado também do Hospital Evangélico, era repassada a vereadores de Dourados.
“Nossa história é de coerência política, de formação republicana e sempre ao lado do trabalhador. Não poderíamos jamais nos isentar da postura adotada pela Executiva Estadual”, ponderou Dagoberto que, nessa quinta-feira (8), cumpriu agenda em Dourados junto com Zeca do PT.
O candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul e Dagoberto estiveram com o delegado da Polícia Federal, Bráulio Gallone, que conduziu a operação Uragano. As investigações já foram encerradas e o inquérito encaminhado ao MPE (Ministério Público Estadual).
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