Tenente estava a 125 km/h quando matou professora em acidente, diz perícia

O Instituto de Criminalística de Campo Grande concluiu que o tenente da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Alexander Nantes Stein, 32 anos, estava entre 120km/h e 125km/h, quando bateu no carro da professora Suellen Vilela Brasil. Com o impacto, o carro da professora foi lançado contra uma árvore, na avenida Gury Marques, e […]

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O Instituto de Criminalística de Campo Grande concluiu que o tenente da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Alexander Nantes Stein, 32 anos, estava entre 120km/h e 125km/h, quando bateu no carro da professora Suellen Vilela Brasil. Com o impacto, o carro da professora foi lançado contra uma árvore, na avenida Gury Marques, e ela não resistiu aos ferimentos.

O laudo foi concluído nesta sexta-feira (05) pelo instituto e despachado para a 4ª delegacia de Polícia Civil da Capital, que indiciará o tenente pelo crime de homicídio culposo, agravado pela embriaguez e alta velocidade. O inquérito policial deverá ser fechado na próxima segunda-feira (08) pelo delegado João Reis Belo.

A defesa de Stein ainda aguarda resultado do pedido de revogação da prisão preventiva, que deve sair nos próximos dias. Porém, o Ministério Público já se manifestou contra a soltura do militar.

Em seu despacho, o MP afirmou que a manutenção da prisão provisória é para a garantia da ‘ordem pública’ e para assegurar a aplicação da lei penal, já que o réu poderá evadir-se caso seja solto. O tenente ocupa uma das celas do Presídio Militar.

Nesta quinta-feira (04), o Stein foi interrogado pela polícia e admitiu ter ingerido bebidas alcoólicas antes do almoço naquele dia. No entanto, a defesa nega que ele tenha bebido. Ele foi afastado das atividades na polícia até fim do processo criminal. A Corregedoria também abriu procedimento para apurar a conduta do militar.

Morte da professora

O acidente que matou a professora Suellen Vilela Brasil, aconteceu na Avenida Gury Marques, região do bairro Cidade Morena, na noite de sábado, 30 de maio. O policial estaria embriagado e foi autuado em flagrante por homicídio culposo.

A professora Suellen seguia em um veículo Renault Clio, sentido Avenida Guaicurus, quando em frente a uma empresa de transportes, reduziu a velocidade, momento em que o veículo que dirigia, foi atingido na traseira pelo Gol dirigido pelo policial. Com o impacto, o automóvel de Suellen foi lançado à direita e atingiu uma árvore.

Ela não resistiu e morreu no local. O Gol, por sua vez, saiu pela esquerda, atravessou o canteiro central e parou na outra faixa de rolamento. Alexander estava com sinais de embriaguez, admitiu ter ingerido bebidas alcoólicas, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro.

Ele afirmou que estava saindo do Bairro Moreninhas e, logo adiante, se deparou com a vítima reduzindo a velocidade. Ele não conseguiu frear a tempo e bateu no Clio de Suellen. Diante dos fatos, foi preso e encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) das Moreninhas, pois reclamava de dores pelo corpo.

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