Movimento teve início no começo do mês de maio

As ações do Movimento Maio Amarelo que iniciaram-se no começo do mês de maio serão prorrogadas por mais uma semana em Campo Grande segundo informado pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) na manhã desta segunda-feira (30). O motivo da prorrogação seria os bons frutos colhidos durante as atividades realizadas este mês.

Desde o dia 1º de maio blitzes estão sendo realizadas diariamente em vários pontos da Capital nos três períodos do dia. De acordo com o coordenador de uma delas, por conter um índice maior de irregularidades a prioridade da blitz geralmente é parar motociclistas para a verificação de documentos.

Porém, outros veículos também são parados, principalmente os que apresentam mau estado de tráfego. Nesses casos são vistoriados pelos agentes de trânsito a documentação do veículo. O maior número de apreensão de veículos vem ocorrendo por causa de licenciamento vencido e falta de CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Além de blitz, panfletagens e adesivagens também estão sendo realizadas em todo o estado. Este ano, segundo o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) mais de 100 segmentos da sociedade, entre órgãos do Governo do Estado, entidades de classe, associações, federações e a sociedade civil.

Insatisfeitos

Mas apesar de ser vista como positiva pelos órgãos responsáveis, alguns motoristas reclamaram da ação e acreditam que os agentes são inflexíveis. É o do gerente administrativo Adionir Blem, de 43 anos. Ele teve o veículo recolhido nesta manhã durante uma blitz na avenida Gunter Hanz, no bairro Coophavila II em Campo Grande por estar com a documentação vencida.

Ele explicou para os agentes que naquele momento levava o carro em uma oficina para fazer alguns reparos e em seguida o levaria para passar pela vistoria do Detran. Mas seus argumentos não foram aceitos o que deixou o gerente indignado com a ‘inflexibilidade’ dos agentes e caracterizando a ação coo um esquema de arrecadação.