Empresário de MS devolve Pix feito por engano junto à PF e gerente de banco

A assessoria informou que o empresário não devolveu o valor a princípio por acreditar se tratar de um golpe

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O empresário de Mato Grosso do Sul, acusado de reter o valor de R$ 6 mil feito através de um Pix por engano, afirma por meio de assessoria de comunicação que efetuou a devolução, após a confirmação do valor junto à Polícia Federal e o gerente de sua agência bancária.

A assessoria informou que o empresário não devolveu o valor a princípio por acreditar se tratar de um golpe. O golpe do ‘Pix Premiado’, onde a pessoa envia um comprovante falso, ou até mesmo faz um Pix, depois junto ao banco fala que fez errado e pede o reembolso, mesmo assim o golpista pede o valor para que a vítima devolva.

(Arquivo pessoal)

Dessa forma, o empresário foi até o banco, onde o gerente o orientou a realmente não devolver até que a análise fosse feita, justamente para entender se não se tratava de uma ‘sinalização de Pix’, ou agendamento. Acreditando tratar de um golpe, o empresário de MS afirma que entrou em contato com a Polícia Federal.

Já momentos depois, o gerente confirmou que o tal valor estava na conta do empresário e então, o gerente do banco junto à PF realizaram a devolução. “Ele [gerente] informou que a devolução só seria feita pelo próprio banco justamente para que o golpe não acontecesse”, diz.

Disse ainda que foram surpreendidos na data de ontem (26) com várias matérias nos jornais da cidade, inclusive com algumas expondo seu nome.

Várias pessoas passaram a ir à rede social do empresário. “Ele ficou apavorado com tudo isso, e ainda estando no meio de uma tentativa de golpe”.

O empresário também registrou boletim de ocorrência contra o empresário baiano.

A reportagem entrou em contato com o empresário baiano, que confirmou ter recebido a devolução.

Empresário baiano diz que foi bloqueado

“Ele fala que é golpe, mas em nenhum momento ele me perguntou o motivo desse dinheiro estar na conta dele, nem o que aconteceu. Eu entrei em contato por outro telefone e ele respondeu que ‘ladrão que rouba ladrão, tem 100 anos de perdão’. Agora, eu quero saber onde eu sou ladrão?”, disse o empresário baiano. 

Após a resposta, o suspeito bloqueou a vítima, que entrou em contato com a proprietária da empresa de MS, de 60 anos, que confirmou ser a mãe do suspeito. À vítima, ela garantiu que iria conversar com o filho e logo entraria em contato. 

Porém, horas depois, a mulher pediu que a vítima procurasse uma delegacia e também o bloqueou. Assim, ele acusa a proprietária e o administrador da empresa de apropriação indébita, visto que não obteve retorno e nem a devolução do valor de R$ 6 mil.

“Ainda que aleguem golpe, não é meu caso, pois não foi uma fraude e, sim, um erro meu. O Banco Central não se responsabiliza por erros, nem o banco emissor e nem o que recebeu, pois todos falam que eu preciso entrar em contato com a pessoa”, garante o empresário.

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