Protesto de indígenas por falta de água na MS-156 acaba com tiros de bala de borracha e pastor ferido
Indígenas exigem a construção de quatro poços artesianos
Thatiana Melo, Marcos Morandi –
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Equipes do Batalhão de Choque foram até a aldeia indígena na manhã desta quarta-feira (27), na MS-156, entre Itaporã e Dourados, na tentativa de acabar com um protesto feito pelos indígenas por falta de água. No entanto, tiros de borracha foram disparados.
Informações apuradas pelo Jornal Midiamax são de que os policiais foram até a aldeia para tentar acabar com o protesto que está bloqueando a rodovia desde a última segunda-feira (25). Nisto, não houve acordo e os policiais, que estavam com escudos, fizeram disparos de balas de borracha.
Um pastor acabou ferido na perna no meio da confusão e foi socorrido. O pastor estava no local para tentar ajudar nas negociações. Os indígenas exigem a construção de quatro poços artesianos e caminhões-pipa para abastecer a aldeia.
A rodovia entre Itaporã e Dourados está totalmente bloqueada. Cerca de 20 policiais estão no local.
O Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria da Polícia Militar para saber sobre a ação. Em nota, a Sejusp informou que todas as vias de negociação foram esgotadas. Confira a nota na íntegra:
“A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, esgotadas todas as vias de negociação, e para garantir os direitos constitucionais, agiu na manhã desta quarta-feira (27) para desobstruir as rodovias estaduais que estavam bloqueadas. Com apoio do Corpo de Bombeiros Militar e de equipes da Agesul, removeram entulhos e apagaram focos de incêndio nas pistas. As forças de segurança manterão efetivo para garantir a paz em todo território sul-mato-grossense. O governo estadual reforça seu compromisso com a transparência, refutando iniciativas político-eleitoreiras, e age em prol de um caminho de justiça e respeito. Em tempo, o governo de MS, por meio da SEC, se manteve em contínuo diálogo com todos os envolvidos em busca, sempre, de uma solução pacífica, e lamenta episódios de agressões e enfrentamentos.”
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