Nightmare: polícia segue fiscalização de bancas de celulares no Centro de Campo Grande

Viaturas estão estacionadas em frente a uma loja de eletrônicos, na Rua 14 de Julho, que está sendo alvo da operação

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(Leitor Midiamax)

Policiais civis, por intermédio da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), continuam investigando a exploração da venda de capinhas, películas, fones de ouvido e outros produtos em desacordo com a legislação e descaminho, em bancas de celulares na região central de Campo Grande nesta tarde de terça-feira (21).

A operação, batizada de ‘Nightmare’, acontece desde o início da manhã em parceria com o Procon-MS (Secretaria-Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor) e já fechou oito estabelecimentos. Além disso, foram apreendidos 16.385 capinhas, 2.094 películas, 84 fones de ouvido, 7 máquinas de cartão, 78 carregadores, 30 baterias e 53 cabos USB. 

Conforme apurado pela reportagem do Jornal Midiamax, diversas viaturas da Polícia Civil e Decon estão neste momento estacionadas em frente a uma loja de eletrônicos na Rua 14 de Julho, próximo a Praça Ary Coelho, que está sendo fiscalizada. Por lá, alguns produtos estão sendo apreendidos.

O delegado titular da Decon, Reginaldo Salomão, explica como as empresas, alvos da operação, agiam para trazer a mercadoria para ser comercializada. 

“Os alvos trazem produtos de fora sem qualidade, não expedem nota fiscal e não dão termo de garantia, e quando o consumidor procura as lojas, eles mandam procurar os seus direitos. A população procurou a Decon e o Procon, e a gente incitou essa operação como fiscalização”.

Operação

11 viaturas e 44 policiais atuam com o intuito de dar garantia e qualidade aos produtos vendidos ao consumidor campo-grandense na Operação ‘Nightmare’. A polícia investiga os seguintes crimes: explorar a venda de produtos em desacordo com a legislação e descaminho. 

(Divulgação, PCMS)

A rotulagem e sonegação fiscal também será apurada. Sobre as mercadorias que possuíam nota fiscal, elas eram empresas suspeitas de serem “noteiras”, ou seja, que vendem a nota fiscal, sem que a mercadoria tenha passado por elas. 

Durante a operação, menores com idades a partir de 15 anos foram flagrados trabalhando em condições inadequadas nas bancas e lojas de assistência técnica. A situação será denunciada ao Ministério do Trabalho para que as medidas cabíveis sejam adotadas.

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