Após troca de mensagens e fotos íntimas, moradores de Dourados perdem quase R$ 10 mil para golpistas

Depois de se passarem por mulheres, estelionatários se apresentaram como policiais

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Agressor foi preso e entregue na Depac (Marcos Morandi, Midiamax)

Conversas apimentadas e troca de mensagens com vídeos e fotos íntimas pelas redes sociais deram prejuízos a dois moradores de Dourados. Nesta semana, as vítimas, de 25 e 36 anos, procuraram a Delegacia de Polícia Civil de Dourados, para denunciarem a ação de golpistas.

De acordo com ocorrência registrada na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), os dois acabaram perdendo R$ 9,8 mil. Os estelionatários se passaram por mulheres que prometeram encontros mais ‘quentes’.

A vítima de 25 anos, morador no Bairro Izidro Pedroso, contou aos agentes que começou a conversar com uma suposta mulher pelo Instagram, e que passaram a trocar mensagens de cunho sexual e até chegaram a trocar fotos íntimas.

Em seguida, um homem entrou em contato com o rapaz, alegando ser o pai da tal garota e afirmando que ela era menor de idade, e que se ele pagasse R$ 7,8 mil não iria fazer boletim de ocorrência.

Pressionado, ele acabou fazendo dois pagamentos via Pix, um no valor de R$ 3 mil e outro de R$ 4,8 mil. Após o depósito, outro número de celular entrou em contato com a vítima se passando por delegado e exigindo o pagamento de R$ 22,7 mil.

Segundo o falso delegado, os valores seriam para custear as despesas médicas da tal menina. Diante do alto valor, o rapaz pediu ajuda aos parentes que o orientaram a procurar a delegacia, pois se tratava de um golpe.

No segundo caso, a vítima foi um homem de 36 anos, morador no Jardim Novo Horizonte e, com ele, o modus operandi dos golpistas foi semelhante.

Ele contou aos policiais que também iniciou conversa pelo Instagram com uma suposta mulher com nome de Vitória, e que foram trocadas mensagens e fotos íntimas, inclusive ele chegou a enviar um vídeo apenas de cueca.

Nessa ocorrência, um homem também entrou em contato e se apresentou como policial, que passou a exigir dinheiro da vítima, dizendo que, como não tinha ficha criminal, ele resolveu conversar.

Para que não fosse preso, o suposto agente exigiu o pagamento de R$ 2 mil. As transferências foram feitas via Pix, em três vezes. A primeira no valor R$ de 250, a outra de R$ 600. Na tarde dessa terça-feira (10), ele disse ter feito o terceiro depósito no valor de R$ 800, totalizando R$ 1,9 mil, quando percebeu que tinha caído em um golpe e resolveu procurar a polícia.

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