Secretaria diz que helicóptero foi atingido por tiro ao sobrevoar área ocupada por indígenas
Foto mostra perfuração de disparo de arma de fogo contra helicóptero da Casa Militar, do Governo do Estado. O secretário Antônio Carlos Videira, da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), disse que o helicóptero, Sikorsky matrícula PR-LCD, foi atingido por tiro na tarde desta sexta-feira (24), momento em que fazenda ocupada por […]
Diego Alves –
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Foto mostra perfuração de disparo de arma de fogo contra helicóptero da Casa Militar, do Governo do Estado. O secretário Antônio Carlos Videira, da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), disse que o helicóptero, Sikorsky matrícula PR-LCD, foi atingido por tiro na tarde desta sexta-feira (24), momento em que fazenda ocupada por índios em Amambai, cidade a 351 quilômetros de Campo Grande, era sobrevoada.
O helicóptero levou reforço de policiais militares ao local. A aeronave foi trazida de volta para Campo Grande após o ocorrido, segundo a secretaria.
Um indígena, de aproximadamente 25 anos morreu no conflito. De acordo com informações, 11 pessoas entre policiais e indígenas ficaram feridos. Sendo três policiais com ferimentos leves e oito indígenas, entre eles, dois adolescentes. O índios ocuparam a região durante a tarde desta quinta-feira (23).
De acordo com o Cimi (Conselho Indiginista Missionário), após a ocupação, indígenas dos povos Guarani Kaiowá foram atacados e expulsos, sem ordem judicial, por fazendeiros e policiais militares do território, chamado de Guapoy pelos índios. Informação é de que os policiais entraram no local efetuando disparos de balas de borracha.
A reserva de Amambai é a segunda maior do estado de Mato Grosso do Sul em termos populacionais, com aproximadamente 10 mil indígenas.
O Conselho informa que teme que a situação evolua rapidamente para um novo episódio de massacre contra os Guarani Kaiowá, como o ocorrido em 2016, em Caarapó.
Ja a Sejusp, diz que entre os indígenas também há estrangeiros, possivelmente paraguaios. Isso, porque eles vêm ao país vizinhos tentar cooptar indígenas como mão de obra barata para a colheita de maconha.
Ainda de acordo com a secretaria, a suspeita é de que estes os homens armados que acabaram entrando em confronto com os policiais do Batalhão de Choque nesta sexta. O grupo de aproximadamente 30 pessoas, entre indígenas e estes estrangeiros, teriam ocupado a fazenda na quinta-feira (23). Inicialmente, policiais foram ao local e eles saíram, mas depois retornaram.
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